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4 sugestões para pedalar próximo a São Paulo

Por: José Taveira, da Semexe . 02/03/2022

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4 sugestões para pedalar próximo a São Paulo

Confira caminhos clássicos para ir com sua bike de estrada ou mountain bike (MTB)

3 minutos, 25 segundos de leitura

02/03/2022

bikes na rota das frutas
Rota das Frutas passa por Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Itatiba. Foto: Epitácio Pessoa/Digna Imagem

Cansou de pedalar nas ruas agitadas e poluídas de São Paulo? Então, que tal curtir uma experiência diferente e praticar um pedal distante da cidade em meio à natureza? Há opções para todos os níveis de ciclista.

Selecionamos, a seguir, quatro “points do ciclismo paulista” que já oferecem boa estrutura para receber novos entusiastas do ciclismo. Prefira pedalar acompanhado, jamais se esqueça dos itens de segurança e tente antecipar suas ações em situações de risco.

Afivele seu capacete e pé no pedal!

1 – Estrada dos Romeiros

Sem titubear, esse é um dos locais mais clássicos do ciclismo paulista e procurado por ciclistas de diversas modalidades. A Estrada dos Romeiros começa no km 48 da Rodovia Castello Branco, passando pelos municípios de Santana de Parnaíba, Cabreúva e finalizando em Itu. Uma boa dica, antes de iniciar o pedal, é tentar estacionar o carro em postos de combustível da Castello Branco, próximo ao município de Santana de Parnaíba (que é mais tranquilo).

Sugestão: lembre-se de consumir algo nas lojas de conveniência para que os funcionários possam perceber que você está sendo “parceiro” em deixar o carro estacionado no local. Outra dica é estacionar o carro na rua lateral da saída do km 48 da Castello.

A rota mais frequentada fica entre Santana de Parnaíba e Cabreúva. Ela tem 1.200 metros de altimetria acumulados com 80 quilômetros de distância, podendo se estender a um “treino longão” de até 100 quilômetros. Mas, caso o ciclista ainda não esteja preparado para encarar essa distância, a sugestão é fazer uma rota mais curta, saindo de Cabreúva (ponto de encontro na UP Cycling), até o Portal de Itu.

Ida e volta, são apenas 34 quilômetros com 300 metros de altimetria acumulados. Aos sábados e domingos de manhã, o tráfego de veículos é menor. Porém, muita atenção com os motociclistas e cuidado com os romeiros que encontrar pelo caminho.

2 – Rota das Frutas

De fácil acesso a partir das rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, está a aproximadamente 60 quilômetros da capital. A rota passa por Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Itatiba, municípios reconhecidos pela produção de frutas. Desafiadora pela extensão, assim como a dos Romeiros: são 75 quilômetros com um acúmulo de elevação de 1.355 metros. Essa rota desafia os ciclistas mais experientes.

Mas também é ideal para quem quer aproveitar o melhor da região ao realizar um passeio turístico, explorar essas cidades históricas, sem, necessariamente, pedalar o percurso todo.

Em formato circular, a Rota das Frutas pode ser iniciada a partir de cinco pontos e possui infraestrutura de apoio, como estacionamento, banheiros e espaços de alimentação. Em Jundiaí (ponto principal), ela pode começar no Parque da Cidade ou no Paço Municipal; em Louveira, na Estação Ferroviária; em Vinhedo, na Represa João Gasparini; e, em Itatiba, na Av. Genaro Palladino.

3 – Rota das Flores

Indicada para todos os níveis de ciclistas, a Rota das Flores tem cerca de 14 km de extensão. Foto: Clovis Ferreira/Digna Imagem

Localizada a 140 quilômetros da capital, em Holambra, essa rota tem fácil acesso a partir das rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes e SP-340 – Rodovia Governador Adhemar Pereira de Barros (Campinas-Mogi-Mirim). A rota é indicada para todos os níveis de ciclista.

O percurso totaliza 14 quilômetros e possui 176 metros de altimetria acumulados. A cidade de Holambra é conhecida pelos campos de flores e por abrigar a Expoflora.

4 – Parque Cemucam

Localizada no Parque Cemucam, em Cotia, a apenas a 40 quilômetros da capital, a trilha é voltada ao público de MTB. É considerada a mais antiga trilha pública de MTB cross country do Brasil.

Para quem gosta de terra, natureza e emoção em cima da magrela, é um prato cheio. O percurso total possui 8 quilômetros de extensão, oferecendo trajetos variados por dificuldade, em que o ciclista escolhe qual trilha percorrer.

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