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7 soluções inspiradoras em mobilidade urbana ao redor do mundo

Por: . 06/04/2021
Mobilidade para quê?

7 soluções inspiradoras em mobilidade urbana ao redor do mundo

Cingapura, Inglaterra, Colômbia e outros países têm cidades com exemplos de boas práticas na mobilidade urbana

3 minutos, 24 segundos de leitura

06/04/2021

mobilidade-urbana
Foto: iStock

Aposto que você está cansado de ficar trancado em casa: a pandemia trouxe a necessidade do isolamento social e, com ele, o cansaço de permanecer no mesmo ambiente por longos meses. 

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Não seria legal dar uma voltinha pelo mundo? Uma viagem guiada por diversos países, com casos de sucesso no que se refere à mobilidade urbana? Então, confira sete países com soluções urbanas que você precisa conhecer. 

1. Cingapura

O primeiro exemplo vem da Ásia: Cingapura é um dos menores países do mundo em território, mas possui enorme concentração demográfica, com vários problemas. E, se você pensou em congestionamento, saiba que esse era um dilema até pouco tempo atrás.

Para driblar essa questão, o país criou uma política muito eficiente de pedágio urbano. Para ingressar de carro no centro da capital, deve-se pagar uma taxa salgada. Resultado: dois em cada três habitantes se locomovem todos os dias por meio de transporte coletivo.

2. Inglaterra

As Cycle Superhighways permitem deslocamento rápido e seguro de bike. (Fonte: Shutterstock)
As Cycle Superhighways permitem deslocamento rápido e seguro de bike. (Fonte: Shutterstock)

Londres é outra cidade que alcançou sucesso na adesão ao pedágio urbano, mas hoje contaremos um caso de sucesso no que se refere à bicicleta. Para estimular a mobilidade ativa, o governo londrino criou ciclovias de alta velocidade, pensadas para quem pedala longas distâncias. Assim, graças às Cycle Superhighways, um trajeto de vários quilômetros pode ser feito em segurança e com rapidez.

3. Alemanha

Stuttgart, na Alemanha, é conhecida por ter museus da Mercedes-Benz e da Porsche, mas chega aqui na lista pelo fato de seu metrô ser bike friendly.  Se você estiver pedalando na cidade alemã, pode levá-la consigo pelo subterrâneo, em um vagão especial. Essa integração de modais é extremamente competente: graças a essa articulação entre mobilidade ativa e transporte coletivo, o carro pode ficar na garagem pegando pó.

4. Colômbia

Medellín é a capital do distrito de Antioquia, no noroeste colombiano. Trata-se de uma região montanhosa que divide a cidade entre regiões altas e baixas, o que apresenta um desafio para a mobilidade.

A solução encontrada foi instalar um sistema de teleféricos conhecido como “metrocabo”, em tradução livre. Deu tão certo que rendeu à cidade o Prêmio de Transporte Sustentável em 2012.

5. Dinamarca

Sistema dá preferência a ciclistas na circulação dentro da cidade. (Fonte: Shutterstock)
Sistema dá preferência a ciclistas na circulação dentro da cidade. (Fonte: Shutterstock)

Com mais de 12 mil quilômetros de ciclovia, a Dinamarca se destaca como um dos países mais amigáveis a quem pedala. Nem sempre foi assim, mas, após um período de acidentes com ciclistas, o país fez a lição de casa.

O destaque são as ciclovias suspensas que, além de belíssimas, permitem aos ciclistas não pararem nos cruzamentos. Mais rapidez e segurança para quem adota a magrela.

6. Brasil

O Banco Mundial não costuma recomendar a construção de metrôs em países da América Latina, pois trata-se de um altíssimo investimento a ser bancado por cidades emergentes, com uma industrialização latente e diversos desafios financeiros.

Em vez disso, a opção sugerida para o transporte de passageiros costuma ser o Bus Rapid Transit (BRT). E Curitiba foi pioneira nesse modelo na América Latina: com vias dedicadas a ônibus biarticulados, o sistema da capital paranaense é considerado padrão ouro.

7. Espanha

O último destaque fica para a cidade espanhola de Pontevedra, cortada pelo Caminho de Santiago de Compostela: a inspiração dos andarilhos e um governo decidido a priorizar a dimensão social tornaram o município uma referência em mobilidade ativa.

Em Pontevedra, todo o centro dispensa veículos motorizados: em vez de ruas, grandes calçadas regulares e em um só nível – um sonho em acessibilidade. No lugar dos carros, crianças, carrinhos de bebês, idosos e cadeirantes ganham as alamedas com facilidade, em meio a cafés e um comércio revitalizado.

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