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Carro elétrico: Compradores do Ora 3 ganham wallbox gratuito da Great Wall

Por: Mário Sérgio Venditti . 21/05/2024

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Carro elétrico: Compradores do Ora 3 ganham wallbox gratuito da Great Wall

Parceria com a empresa de GreenV possibilita a instalação do equipamento de 7kW e suporte técnico na residência do usuário

5 minutos, 9 segundos de leitura

21/05/2024

Por: Mário Sérgio Venditti

Depois do Ora 3, o próximo acordo da GreenV com a Great Wall será para instalar aparelhos de recarga do SUV Haval. Foto: GreenV/Divulgação

Fabricantes e empresas de soluções tecnológicas para eletromobilidade estão se movimentando cada vez mais para, juntas, aumentar a infraestrutura de recarga de veículos eletrificados no Brasil. A mais recente parceira envolve a Great Wall Motors (GWM), com suas 72 concessionárias, e a GreenV.

A primeira medida dessa união beneficia os compradores do compacto elétrico Ora 3, versões Skin e GT, que levarão para casa um carregador portátil de série e o wallbox de 7 kW de potência, que pode ser ligado nas tomadas comuns de 110 ou 220 volts. Com três anos de garantia, o wallbox faz a recarga de 20% a 80% da bateria em quatro horas no Skin e em cinco horas e meia no GT.

Caberá à GreenV cuidar de todo o suporte técnico. Ele será responsável pela instalação, assistência técnica e garantia dos carregadores wallbox da GWM em todo o País. 

“Foram seis meses de namoro. Temos muita expertise com a jornada de home charger, os carregadores domésticos, e a marca chinesa confiou no nosso trabalho”, afirma Walter Neto, diretor comercial da GreenV.

Visita técnica

Na concessionária da GMW, o vendedor do Ora 3 fará um cadastro com todos os dados do comprador, enviados para a GreenV que, a partir daí, entra em cena. Um representante técnico da startup vai até à casa do usuário para conhecer o local e fazer o orçamento do serviço de instalação.

“A visita técnica serve para analisar onde está o quadro de energia da residência, se ele se encontra próximo ou não do local de instalação do wallbox. Quanto menor a distância, menor será o valor do nosso trabalho da GreenV”, diz Neto.

Segundo o executivo, quando a distância é de aproximadamente 30 metros – o que ocorre em boa parte dos casos –, o orçamento gira em torno de R$ 4.500. A colocação do aparelho também pode ser feita em garagens de edifícios, desde que haja concordância dos moradores e que o condomínio conte com a estrutura adequada.

Ele garante que a GreenV tem o ecossistema completo para atender o cliente. “Nossas instalações incluem todo o pacote de proteção do equipamento, porque trabalhamos fortemente para o avanço da tecnologia da infraestrutura”, destaca.

Wallbox do Haval

O segundo passo da parceria deverá acontecer em junho, quando a GreenV vai se encarregar da instalação do wallbox dos compradores do SUV Haval, modelo híbrido plug-in que fará parte da promoção da GWM. O aparelho possui a mesma tecnologia e funcionalidade do usado no Ora 3, diferenciando-se somente na estética.

O modelo de negócios entre as duas empresas não se resume à instalação do wallbox. De acordo com Neto, a Green Academy, braço educacional da GreenV, ajudará a capacitar os colaboradores da GWM sobre a parte técnica dos veículos eletrificados. “Queremos contribuir para que as marcas tenham os profissionais mais qualificados do mercado”, ressalta.

Se não bastasse o wallbox, o comprador do modelo 100% elétrico da GWM tem vantagens na hora da manutenção. A fabricante oferece para o Ora 3 cinco anos ou 48.000 quilômetros de revisões gratuitas e proteção total da bateria por dois anos contra qualquer tipo de dano físico e elétrico.

“Além disso, a garantia da bateria é de oito anos ou 200 mil quilômetros”, acentua André Leite, head de produto e marketing da GWM Brasil.

Outras montadoras

O acordo com a Great Wall engrossou a lista de parcerias da GreenV com as fabricantes. A empresa já assinou contratos com Volkswagen, Audi e Porsche, todas pertencentes ao Grupo Volkswagen, e Caoa Chery.

“Fazemos a instalação do equipamento na garagem de quem aluga o ID. Buzz ou o ID.4, da Volkswagen. Nos casos da Porsche e da Audi, executamos as instalações residenciais e nas concessionárias e, na Caoa Chery, cuidamos da instalação e da manutenção. Com esses clientes, trabalhamos com pontos de recarga lenta (AC) e ultrarrápida (DC)”, explica Neto.

Pelo aplicativo GVGo, os usuários podem acompanhar onde está o carregador público mais próximo, fazer o desbloqueio do equipamento e monitorar todos as informações a respeito das recargas realizadas. “O cliente recebe um relatório que explica detalhadamente as operações de carregamento da bateria”, conta.

Walter Neto acredita que 2024 reserva novas parcerias da GreenV com mais montadoras. “Algumas conversas estão bem adiantadas, porque as fabricantes conhecem nosso know-how nessa área”, completa.

Leia também: Carro elétrico: Ações ampliam número de eletropostos e criam programa de assinatura para recarga

Prazo de consulta pública sobre recarga em condomínios é ampliado

A consulta pública que discute os critérios de segurança para a instalação de pontos de recarga em edifícios teve o prazo estendido. A pedido da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo prorrogou por 90 dias (a contar de 6 de maio), o tempo para a discussão do tema.

O assunto movimentou todo o segmento da eletromobilidade e do setor imobiliário, desde que a portaria CCB-001/800/2024, de 5 de abril, foi publicada com prazo inicial de 30 dias.

Com a decisão do Corpo de Bombeiros, a ABVE e mais oito entidades divulgaram um comunicado com o intuito de “tranquilizar os cidadãos de São Paulo, que utilizam as garagens em condomínios, especialmente usuários de veículos elétricos”.

O pedido de prorrogação partiu do presidente da ABVE, Ricardo Bastos, em reunião com os oficiais do Corpo de Bombeiros responsáveis pela consulta pública.

Na reunião, Bastos propôs a criação de um grupo de trabalho conjunto para tratar dos critérios de segurança e prevenção de incêndios, envolvendo carros elétricos e equipamentos de recarga elétrica nas garagens. Ele também sugeriu um simulado para avaliar as reais condições de segurança de veículos, baterias, equipamentos de recarga e as tecnologias disponíveis para controlar incêndios.

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