Não é novidade para ninguém que os carros evoluíram muito desde sua criação, há mais de um século. Contudo, nos últimos anos, um sistema está se destacando: a tecnologia eletroeletrônica. Quando os automóveis começaram a incorporar mais itens automatizados, a central eletrônica passou a ganhar protagonismo.
“A central eletrônica é a parte principal de todo o sistema que envolve também sensores, atuadores e software, para que o veículo funcione sem problemas”, explica Fabio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).
O professor explica que há muitos fatores que podem causar possíveis defeitos. Assim, fabricantes e sistemistas desenvolvem relatório de falhas e causas, conhecido como FMEA, sigla em inglês para análise de modos de falha e seus efeitos.
“Baseado nesse relatório, cria-se a chamada memória de avaria. Então, se algo não está correto, uma lâmpada indicadora de mau funcionamento acende no painel ou dispara uma mensagem na central multimídia”, afirma Delatore.
Os problemas mais frequentes na central eletrônica são:
Os sinais de que algo está errado são oscilações na marcha lenta, barulho anormal do motor, bem como itens que param de funcionar. Além do mais, em situações mais graves, o motor nem sequer é acionado ou há interrupção completa do funcionamento do carro.
Para identificar qual é a falha da central, mecânicos costumam fazer uma leitura eletrônica pela porta OBD2 que todo carro moderno possui. Nela é ligado um scanner, que identifica o código de erro, referente a uma falha específica.
Com essa informação em mãos, o reparador conseguirá fazer a substituição da peça. Em algumas ocasiões, a própria central pode ser o problema. Entretanto, quando isso acontece, é preciso trocar o módulo central.