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As tendências de mobilidade urbana para 2022

Por: Redação Mobilidade . 24/10/2021
Mobilidade para quê?

As tendências de mobilidade urbana para 2022

Hábitos de deslocamento adquiridos durante a pandemia, recursos tecnológicos e modais sustentáveis continuarão em alta no próximo ano

3 minutos, 14 segundos de leitura

24/10/2021

Por: Redação Mobilidade

As tendências de mobilidade urbana para 2022
Pagamento da passagem com carteira digital será mais comum e a tendência é que substitua os antigos bilhetes. Foto: Getty Images

A pandemia do coronavírus mudou a forma como as pessoas se deslocam pela cidade e deixou mais evidentes problemas de deslocamento e transporte público. Muito do estilo de vida causado pelo isolamento social é tendência de mobilidade urbana para 2022. Ao mesmo tempo, recursos tecnológicos e estruturas mais sustentáveis serão recorrentes no setor ano que vem. 

Confira as principais tendências de mobilidade urbana para 2022. 

Compartilhamento de informações sobre o transporte em tempo real 

As pessoas buscam informações na internet o tempo todo e não é diferente quando estão esperando para usar ônibus ou metrô, por exemplo. Por isso, o compartilhamento de informações em tempo real sobre o transporte público é uma das tendências de mobilidade urbana. Além de indicar onde e a quanto tempo de distância o veículo está em relação ao ponto do passageiro, dados sobre a lotação serão mais frequentes para ajudar a evitar aglomeração.  

Permanência mínima no transporte 

Com o aumento de compartilhamento de informações sobre o transporte em tempo real, as pessoas vão ficar menos tempo no veículo. Ao acompanhar a previsibilidade, quais são os modais integrados, entre outros dados, o passageiro pode procurar alternativas mais rápidas de deslocamentos, o que reduz o tempo de espera e até do percurso.

Integração de transportes públicos com modais sustentáveis 

A combinação de transporte público com modais individuais, como bike e patinete, já é realidade em alguns pontos de cidades brasileiras, como São Paulo. E continua como tendência de mobilidade urbana em 2022. Bicicletários e locais de compartilhamento de bicicletas em estações de metrô, trem ou terminais de ônibus oferecem mais possibilidades e evitam superlotação dos veículos. 

Menos bilhetes e mais tecnologia 

Pagamento da passagem com carteira digital será mais comum e a tendência é que substitua os antigos bilhetes a partir do ano que vem. Em São Paulo, por exemplo, foi implantado o aplicativo TOP, bilhete digital QR Code para o Metrô de São Paulo e para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Com ele o passageiro cadastra seu cartão de débito ou crédito e pode fazer viagens apenas escaneando o QR code nas catracas de acesso ao transporte.  

Infraestrutura para comportar o aumento de entregas 

As pessoas começaram a usar mais o delivery durante a pandemia, seja para evitar sair de casa, seja porque os estabelecimentos estavam fechados. O hábito pegou e, agora, as cidades precisam comportar a circulação intensa de veículos, especialmente motos, para realizar entregas. Por isso, uma das tendências de mobilidade urbana para 2022 é pensar em pontos de carga e descarga, áreas de abrigo para entregadores, pontos de coleta e até mesmo medidas para evitar a poluição sonora. 

Aumento da circulação de veículos de transporte rápido

Com delivery em alta, a tendência é que em 2022, as cidades fiquem ainda mais cheias de motos, bicicletas, tuc-tucs, entre outros veículos de transporte rápidos ou micromobilidade. 

Cobranças para aumentar a frequência do transporte público

Apesar de ainda ser um problema em muitas regiões, a tendência de mobilidade urbana para o próximo ano é que as pessoas continuem pedindo o aumento da frequência dos transportes públicos. Em tempos pandêmicos, isso ajuda a equilibrar a quantidade de passageiros dentro dos veículos. 

Parcerias frequentes entre o governo e setor privado 

Investir em tecnologia no setor de mobilidade urbana é uma tendência, mas que exigirá mais parcerias entre o público e privado para serem implantadas rapidamente. Políticas públicas podem ser recorrentes para incentivar projetos das empresas de tecnologia que tornem o deslocamento das pessoas mais acessível, seguro e efetivo. 

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