Mobilidade para quê?

Esquina do Futuro pretende abrir 50 eletropostos até o fim do ano

Com 18 pontos de recarga instalados no Rio Grande do Sul, empresa gaúcha planeja expansão para o Paraná e São Paulo

1 minuto, 48 segundos de leitura

Por: Mário Sérgio Venditti

Ruas de algumas cidades do Rio Grande do Sul começam a ganhar um personagem novo. São as primeiras unidades da Esquina do Futuro, rede de eletropostos multisserviços criada pelo Grupo Farroupilha, em abril passado.

Até agora, são 18 estações de recarga em funcionamento que, apesar do nome, não estão necessariamente em esquinas: nove em Porto alegre, duas em Canoas e uma nos munícipios de Cachoeirinha, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Três Coroas, Xangri-Lá, Taquara e Lajeado.

Outras estações estão programadas. Uma delas será inaugurada no primeiro semestre de 2026, no empreendimento residencial BE Garden, em Maringá (PR). Com quatro pontos de recarga ultrarrápida para veículos elétricos, capazes de atingir 80% da bateria em 15 minutos, área de café e coworking, o espaço exigiu investimento de R$ 1,5 milhão. A Esquina do Futuro também se prepara para desembarcar em São Paulo no próximo ano.

Hub de inovação.

“A mobilidade sustentável é um pilar da Esquina do Futuro e queremos participar ativamente da transformação das cidades, entregando tecnologia e serviço de qualidade”, afirma Eduardo Costa, CEO do Grupo Farroupilha. “Não se trata de uma escolha ideológica, mas sim racional. O consumidor busca economia e é nesse cenário que nossa rede se torna essencial.”

Com faturamento anual estimado de R$ 500 milhões, a empresa traçou um plano ambicioso de abrir 50 eletropostos até o fim do ano, a maioria no Rio Grande do Sul. Segundo Costa, o projeto vai além da simples recarga para carros elétricos. O hub de inovação integra uma variedade de serviços, como cafeterias, lojas de conveniência, espaços para trabalho e lazer.

“O conceito central é transformar o tempo de recarga em experiência útil e agradável, oferecendo soluções inteligentes, segurança e conforto”, explica. Em alguns pontos, o ecossistema incorpora dispositivos de energia limpa — como painéis fotovoltaicos — e uma plataforma digital via aplicativo, que permite aos usuários controlar a operação e acessar mais facilmente os serviços.