Em seguida está São Paulo. Segundo a pesquisa, na cidade, são 2.700 bicicletas públicas em 260 estações. Entretanto, a capital possui 4.565 habitantes por bicicleta.

No caso da capital paulista, o estudo traz ainda a divisão por modal. Na cidade, 40,2% usam o transporte coletivo. Por sua vez, 29,9% andam a pé, enquanto 27,4% optam pelo transporte individual motorizado. Quer dizer, apenas 0,8% das pessoas da capital paulista usam a bicicleta como forma de locomoção.

Outro destaque trazido pelo Estudo Mobilize 2022 é Fortaleza, com 1.259 bikes em 192 estações. Por sua vez, Goiânia possui a menor frota, com 67 bicicletas compartilhadas em 20 estações. Assim, é uma bike para cada 22 mil pessoas.

O último lugar estava com Belo Horizonte. Contudo, em setembro a cidade ampliou o número para 100 bicicletas em 10 estações.

Com isso, a média brasileira entre as capitais que possuem bicicleta compartilhada é de 3.468 habitantes por bike.

Extensão das cidades

Entretanto, o estudo apresenta que a extensão da cidade contribui para o uso de bicicleta compartilhada. Por exemplo, o Rio de Janeiro possui uma área urbana de 925,31 km². Por sua vez, Goiânia conta com quase a metade: 421,52 km².

Neste contexto, Vitória possui a menor área urbana dentre as capitais do Brasil, com 55,78 km². Com população de quase 366 mil habitantes, as 235 bicicletas públicas atendem bem. No caso, a relação é de uma bike para cada 1.557 pessoas.

Já Fortaleza, com área de 285 km², possui uma relação de 2.134 habitantes por bicicleta compartilhada.

Infraestrutura

Além de mostrar a oferta de bicicletas compartilhadas, o estudo também traz a qualidade da infraestrutura das cidades. Ou seja, mostra o quão preparadas as capitais estão para receber ciclistas.

Com isso, Fortaleza também se destaca quando o assunto é ciclovia. É a capital com maior oferta. Segundo o estudo, 50,8% das pessoas moram perto de alguma ciclovia, enquanto a média brasileira não chega a 17%.