A cidade de São Paulo terá uma terça-feira difícil para os usuários de transporte público sobre trilhos. É que a greve de funcionários públicos da CPTM e do Metrô neste dia 28 de novembro vai paralisar boa parte dos trens que circulam pela capital. Assim, quem depende do metrô e dos trens terá de buscar alternativas.
Se você é um usuário frequente do Metrô ou da CPTM, saiba que a greve não vai paralisar todas as linhas. Por determinação da Justiça, 70% dos trens da CPTM terão de operar nos horários de pico, assim como pelo menos 50% nos demais períodos. A pena diária para o descumprimento é de R$ 30 mil ao sindicato dos metroviários.
Seja como for, a greve em SP nesta terça (28) vai paralisar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, bem como as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM. Dessa forma, apenas as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda funcionarão. Isso ocorre porque estas são administradas pela iniciativa privada. E a greve é dos funcionários públicos.
O que vai parar na greve em SP nesta terça (28)
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM): não funcionam as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade;
Metrô: não funcionam as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.
Quais transportes públicos funcionarão na greve?
Os ônibus de SP funcionarão normalmente nesta terça-feira (28);
Metrô: funcionam as linhas 4-Amarela e 5-Lilás;
CPTM: funcionam as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.
Para quem utiliza transportes como metrô e trem, será necessário buscar alternativas para evitar o caos. Nesse sentido, as bikes compartilhadas são a opção mais em conta para se locomover pela capital paulista sem gastar muito.
De acordo com a Tembici, empresa que opera o sistema de Bike do Itaú, São Paulo conta atualmente com 3.700 bicicletas distribuídas em 330 estações. Além disso, para distâncias maiores, a empresa oferece as e-bikes, com 1.500 unidades na cidade. Na última greve, no dia 3 de outubro, a busca pelo serviço cresceu 18%.
Os valores dos pacotes, tanto de bikes convencionais como de elétricas, não irão mudar durante a paralisação. Assim, variam de R$ 4,39 por viagem a R$ 289,90 o anual nos modelos convencionais. Ou seja, mais baratas até que as passagens de metrô e trem.
Ciclo Sampa – São bicicletários espalhados pela Avenida Paulista, Zona Oeste e Sul da cidade de São Paulo. O processo é feito pelo aplicativo, mas o interessado deve fazer seu cadastro no site. Funciona das 6h às 22h e o uso é gratuito em até 30 minutos, após esse período, é possível trocar a bike por outra na estação mais próxima ou pagar uma taxa para continuar o uso.
E-Moving – A empresa aluga bikes elétricas, mas atua apenas em algumas regiões de São Paulo. A locação é feita por meio do site ou por Whatsapp, mas não há um aplicativo. Oferece vários modelos de bikes e os planos são anuais ou mensais.