Linha 17-Ouro: segundo trem do monotrilho chega a São Paulo
Segundo trem da Linha 17-Ouro, passará por testes antes da inauguração em 2026; trem tem capacidade de transportar mais de 90 mil passageiros diários
O segundo trem da Linha 17-Ouro, projetado pela BYD SkyRail, chegou no último domingo, 16, ao pátio Água Espraiada, prédio construído pelo Metrô de São Paulo, localizado na zona sul da capital paulista.
Para trazê-lo do Porto de Santos até o pátio, 8 carretas da operação especial fizeram o transporte. Desta forma, mais de 20 profissionais envolvidos percorreram 70 km das rodovias do sistema Anchieta-Imigrantes, como veículos de apoio e guardas de trânsito, o que possibilitou o trafego seguro da composição.
Agora, o Mobilidade Estadão detalha quais são os próximos passos para o trem trafegar na nova linha que, segundo o governo de SP, tem previsão de inauguração para o primeiro semestre de 2026.
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Trem do monotrilho passará por testes
Ao chegar ao pátio Água Espraiada, mesmo local onde o primeiro trem passa por testes, cada vagão foi içado por braços mecânicos das carretas e colocados por cima das vigas, facilitando, assim, o processo de montagem.
Este é o segundo de uma frota de 14 composições que irão circular na futura linha. As demais unidades estão em produção na China e chegarão ao Brasil ao longo deste ano, conforme o cronograma definido entre a empresa e o governo do Estado de São Paulo
Com a composição completa, o próximo passo serão os testes dinâmicos (o trem trafegando em via) e estáticos (trem em via, mas estacionado), além dos protocolos para a obtenção dos certificados de segurança.
“Para que um trem autônomo comece a operar são necessários centenas de milhares de testes. Se alguns testes não puderam ser feitos na fábrica, são realizados aqui em via corrida, em baixa e alta velocidade”, destaca Marcelo Tobias, chefe de implantação de sistemas e material rodante da Linha 17-Ouro, do Metrô de São Paulo.
Saiba mais sobre a Linha 17-Ouro
A futura Linha 17-Ouro terá 6,7 quilômetros de extensão e 8 estações e com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2026. Desta forma, o monotrilho conectará o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda, com previsão de atender 93 mil passageiros por dia útil.
O projeto inicial da linha previa 18 estações interligando a estação Jabaquara-Comitê Paralímpico Brasileiro, na Linha 1-Azul, até a Estação São Paulo-Morumbi, na Linha 4-Amarela, da ViaQuatro.
No entanto, depois de vários e sucessivos atrasos, a linha, agora, será menor e terá 6,7 km com 8 estações. Sete delas (Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan) estão em fase final de acabamento. Assim, nestas paradas estão em instalação sistemas como alimentação elétrica, telecomunicações e auxiliares.
A Estação Morumbi já teve suas obras civis concluídas. O ramal conectará o Aeroporto de Congonhas, o Terminal Água Espraiada, da SPTrans, e as Linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda.
Há 11 anos, a linha foi promessa para a Copa do Mundo de 2014, custando R$ 3,2 bilhões. Passado esse tempo, o trecho atual ficou mais caro, custando R$ 5,8 bilhões.
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