Linha 6-Laranja: como estão obras da nova linha de metrô de SP

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Linha 6-Laranja: como estão as obras da nova linha de metrô de São Paulo

Por: Redação Estadão Mobilidade . Há 5h
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Linha 6-Laranja: como estão as obras da nova linha de metrô de São Paulo

Avanço físico superou 60% e três estações estão em fase final de construção

3 minutos, 24 segundos de leitura

16/06/2025

Linha 6-Laranja: como estão as obras da nova linha de metrô de São Paulo
Estação Perdizes, uma das que pertencem ao trecho com inauguração prevista para 2026, está com 82,42% de avanço físico. Foto: Divulgação/LinhaUni

As obras da futura Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo avançam e atingiram o marco de 61,83% de progresso físico, divulgou a concessionária LinhaUni (Acciona), responsável pelo projeto. A previsão é que o ramal, que ligará as zonas norte e oeste ao centro da cidade, seja inaugurado parcialmente até o final de 2026, no trecho entre Brasilândia e Perdizes. O percurso restante até São Joaquim, por conseguinte, tem inauguração prevista em 2027.

Leia também: Linha 2-Verde: como estão as obras de expansão do metrô

Entre as estações mais adiantadas estão as de Perdizes, Água Branca e Santa Marina. Já foram instalados 19 km de trilhos ao longo do traçado da linha, que conta com 15 estações e, além disso, 15,3 km de extensão operacional. A expectativa é que, assim, a linha atenda 633 mil passageiros diariamente, reduzindo a 23 minutos o tempo necessário para vencer o trajeto que exige hoje uma hora e 30 minutos de ônibus.

A Linha 6 fará integração com outras três linhas, inicialmente: a Linha 1-Azul, do Metrô de SP, na Estação São Joaquim; a Linha 4-Amarela, da ViaQuatro, na Estação Higienópolis-Mackenzie; e com os trens suburbanos da Linha 7-Rubi, operados pela CPTM (e que serão assumidos pela TIC Trens em novembro deste ano), na Estação Água Branca. Há planos do governo do Estado para transformar a última em um ‘hub’ de transportes, ponto final dos dois trens intercidades que ligarão a cidade de São Paulo até Campinas e Sorocaba, além de parada das Linhas 8-Esmeralda e 9-Diamante, da ViaMobilidade, e da Linha 3-Vermelha, do Metrô de SP.

VSE é sigla para Ventilação e Saída de Emergência. São locais usados para as obras de escavação e, após inauguração, para ventilação da linha e manobras de emergência. Foto: Divulgação/LinhaUni

Assim, o avanço físico de cada uma das estações é:

  • Estação Brasilândia: 72,43%
  • Estação Maristela: 43,29%
  • Estação Itaberaba-Hospital Vila Penteado: 55,39%
  • Estação João Paulo I: 73,17%
  • Estação Freguesia do Ó: 69,44%
  • Estação Santa Marina: 81,42%
  • Estação Água Branca: 81,67%
  • Estação SESC-Pompeia: 70,60%
  • Estação Perdizes: 82,42%
  • Estação PUC-Cardoso de Almeida: 67,87%
  • Estação FAAP-Pacaembu: 52,97%
  • Estação Higienópolis-Mackenzie: 54,40%
  • Estação 14 Bis – Saracura: 15,33%
  • Estação Bela Vista: 61,61%
  • Estação São Joaquim: 58,63%

Escavações da Estação 14 Bis-Saracura foram retomadas

Mais atrasada, as obras da Estação 14 Bis-Saracura foram interrompidas em 2022 após as escavações revelarem um sítio arqueológico no local onde ficava a quadra da escola de samba Vai-Vai. Os artefatos foram identificados como parte do Quilombo Saracura, um dos maiores da cidade de São Paulo, nesse sentido, segundo o movimento Mobilização Estação Saracura/Vai-Vai.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) permitiu a continuidade das escavações em abril deste ano. Em contrapartida, a LinhaUni contratou uma empresa especializada para realizar a desmontagem e musealização dos achados. De acordo com a concessionária, “novas definições referentes à retomada das obras de construção da estação estão sendo alinhadas em conjunto com os órgãos envolvidos”.

Governo estuda expandir Linha 6-Laranja com seis novas estações

Em fevereiro, além disso, o governo do Estado de São Paulo autorizou a realização de estudos para ampliação da linha. O projeto de ampliação prevê, assim, sete novos quilômetros e seis novas estações, sendo quatro delas na região centro-leste e duas ao noroeste da capital paulista. Contudo, não há prazo para a conclusão dos estudos.

As obras da Linha 6-Laranja começaram em 2015. Paralisadas no ano seguinte devido a dificuldades financeiras da concessionária Move São Paulo, formada pela Odebrecht e Queiroz Garcia, envolvidas nas investigações da Lava Jato, a situação levou o governo do Estado a rescindir o contrato de concessão. A Acciona, através da LinhaUni, assumiu o empreendimento em 2020, retomando, assim, a construção, que não havia avançado mais que 15%.

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