A covid-19 impactou profundamente a sociedade e o comportamento das pessoas de diversas formas. O distanciamento social, o trabalho remoto e também a forma como consumimos, como nos locomovemos– enfim, diversas mudanças que vieram para ficar. Para André Turquetto, diretor-geral da Veloe, “é inevitável falarmos da pandemia, pois foi um grande catalisador das transformações digitais”.
Segundo Turquetto, a indústria dos meios de pagamento digitais foi uma das que mais cresceu, mais se transformou e também causou maiores impactos nos últimos tempos. O diretor-geral da Veloe participou como convidado do painel “A revolução dos meios de pagamento”, realizado no dia de abertura do Summit Mobilidade Urbana Estadão 2022, que aconteceu entre 16 e 20 de maio de forma online e gratuita.
A expansão do mercado, a evolução da tecnologia, a crescente digitalização e o avanço dos dispositivos eletrônicos foram responsáveis por grandes mudanças no comportamento social durante a pandemia, acredita o executivo da Veloe.
“O brasileiro está extremamente conectado e até dependente do smartphone”, disse Turquetto. Como exemplo, citou pesquisa do Sebrae que mostrou que dois terços dos brasileiros que aderiram aos meios de pagamento digital o fizeram motivados pela covid-19.
A evolução tecnológica dos dispositivos e dos aplicativos também contribuiu para impulsionar a adoção de apps de carteira digital entre os consumidores. “Relatório da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo mostra que, atualmente, 60% dos brasileiros que possuem smartphones no Brasil são usuários recorrentes de carteiras digitais”, revelou André Turquetto.
Afinal, hoje já é possível ter documentos oficiais, como a Carteira Nacional de Habilitação, no celular e até fazer compras e realizar pagamentos usando um Smart Watch, destacou o diretor-geral da Veloe.
Entretanto, Turquetto ressaltou que a forma de pagamento é um meio para facilitar a mobilidade das pessoas, e não um fim em si. “O ato de pagar tem que ser conveniente”, diz. O executivo da Veloe apontou que o objetivo das novas tecnologias e meios de pagamento tem que ser facilitar a locomoção das pessoas, “para ir de um ponto A para um ponto B, sem atrito e complicações”, exemplificou.
Inserida no contexto da mobilidade como a segunda maior empresa de tags do País, a Veloe acredita que a tag de pagamento, além de contribuir com maior fluidez, transforma o carro em uma carteira digital. “O carro já é uma carteira digital. A gente paga pedágio, estacionamento, zona azul, valet, drive-thru, faz a manutenção”, exemplifica o diretor-geral da empresa.
Com o propósito de se tornar referência em carteira digital de mobilidade, a Veloe investe para se tornar um “superapp” de mobilidade, reunindo serviços e soluções em um só lugar. “Está claro que o futuro da mobilidade é multimodal. Transporte público, micromobilidade, carro alugado, corrida em aplicativos, enfim, tudo integrado pelo digital”, prevê André Turquetto.
Afinal, para o diretor-geral da Veloe, uma mobilidade multimodal não se trata apenas de locomoção, mas sim de qualidade de vida e gestão eficiente do tempo das pessoas.
“Temos que pensar o usuário da mobilidade, afinal essa liberdade multimodal de ir e vir envolve o bom uso do solo e impacta a sociedade de diversas formas positivas”, concluiu.
O diretor-geral da Veloe também destacou, durante sua participação no painel, a importância de as empresas abraçarem a mobilidade como serviço. “Para atrair e reter talentos, é importante oferecer ao colaborador a liberdade de ir e vir da forma mais conveniente”, afirmou.
Turquetto acredita que players de mobilidade podem fornecer seu know-how para empresas que não têm a mobilidade como core business. Para isso, a Veloe tem investido em parcerias com fintechs, seguradoras e varejistas, para permitir que essas empresas agreguem valor às suas marcas e ofertem mais serviços aos clientes.
Com mais de 50 parcerias ativas, a Veloe já oferece pagamento facilitado a estacionamentos automatizados e informatizados, por meio da sua tag. Pelo app também é possível pagar tributos, como IPVA, multas e taxa de licenciamento, entre outros, tudo de forma simples, inclusive podendo parcelar esses pagamentos.
Fontes: 1 – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 2 – Sebrae, 3 – Mastercard, 4 – OnBoard