O que é ser um ‘bom motorista’?
Adoção de videotelemetria na gestão de frotas incentiva a combinação entre redução de riscos e aumento da eficiência
4 minutos, 38 segundos de leitura
28/08/2023
Por: Cobli, Estadão Blue Studio. Conteúdo de responsabilidade do anunciante.
Explorar a riqueza dos dados ajuda a entender o que já aconteceu, mas o maior valor está na possibilidade de fazer análises preditivas para corrigir rumos, reduzir riscos e aprimorar resultados. A gestão de frotas é uma das áreas que vêm se beneficiando fortemente da ciência conhecida como big data, que envolve o registro e o processamento de um grande número de informações a partir da aplicação de avançados recursos tecnológicos.
O melhor exemplo de análise de dados aplicada a frotas é o serviço conhecido como videotelemetria. Por meio da coleta e análise de informações produzidas por sensores e câmeras, é possível identificar padrões de comportamento que precisam ser mudados. Assim, ao mesmo tempo que contribui para identificar pontos vulneráveis, a videotelemetria previne o surgimento de novas situações de risco ou de perda de eficiência.
“O princípio é simples: para melhorar, é preciso, antes de tudo, entender onde estão os problemas”, descreve Rodrigo Mourad, presidente e cofundador da Cobli. A empresa foi criada há seis anos, a partir da convicção de que a logística poderia ser aprimorada com o uso de dados. “A gente definia esse aprimoramento com base em três critérios: mais barata, mais rápida e mais confiável”, explica Mourad.
Salto de qualidade
A Cobli Cam, solução de videotelemetria da Cobli, atua nessas três frentes – custo, eficiência e segurança. Hábitos prejudiciais no modo de condução, como excesso de velocidade, distrações no volante (como uso de celular pelo motorista) e distância insegura com outro carro, são identificados automaticamente pelos dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial, que emitem alertas em tempo real ao motorista.
Além dessa ação imediata, relatórios são produzidos para ajudar os gestores a definir estratégias de treinamento e de premiação por mudanças positivas de comportamento. A empresa pode usar as informações produzidas pela Cobli Cam para tomar as melhores decisões em uma série de aspectos: aperfeiçoamento das rotas, consumo de combustível, preservação dos equipamentos, garantia de uso apenas nos horários estabelecidos e planejamento de manutenções, entre várias outras possibilidades.
O resultado de tudo isso é a forte redução de custos e da incidência de situações de risco, com queda acentuada no número de acidentes e de multas. “Como a gente começa a trabalhar em aspectos que em geral nunca haviam sido vistos pela empresa, os ganhos no primeiro ano de uso são muito significativos”, ressalta Mourad.
A OPR, empresa de logística e transporte presente em todo o Nordeste e São Paulo, capital, possui mais de 170 dispositivos instalados e tem comprovado nos resultados da sua operação quão importantes a tecnologia e os dados têm sido para diminuir as ocorrências gravíssimas. Um funcionário da OPR é responsável por analisar as informações da plataforma de inteligência e, com os insights, são realizados comunicações e treinamentos periódicos para os motoristas.
A transportadora conseguiu reduzir em 68% os registros de excesso de velocidade em seis meses, desde que adotou a Cobli Cam. Não por acaso, esse cliente teve sete sinistros com perda total no ano passado e não registrou qualquer sinistro com essa mesma gravidade neste ano. “A Cobli Cam é uma ferramenta fundamental para avaliarmos o comportamento de direção, permitindo a implementação de medidas de treinamento e correção para os motoristas que apresentem comportamento de risco. A vida dos motoristas é a mais relevante importância para a OPR e a segurança deles está diretamente relacionada à cultura da empresa. É o que tentamos transmitir a todos e isso tem que ser enraizado cada dia mais”, reforça Fabio Muraro, diretor de Operações da OPR.
Sem ‘achismo’
Os parâmetros fornecidos pela videotelemetria servem para estabelecer o conceito do que é ser um bom motorista, algo que muitas vezes ficava no campo do “achismo” ou estava sujeito a deturpações. Até mesmo ações de direção agressiva – como trocar constantemente de faixa ou pressionar os outros motoristas – eram vistas como supostas evidências da habilidade de um condutor.
Com a videotelemetria, é possível estabelecer critérios claros e mensuráveis para o nível de qualidade da direção – parâmetros que, uma vez compartilhados com os profissionais, tanto os que já fazem parte da equipe quanto os novos contratados, se tornam metas a ser buscadas no dia a dia. Esses critérios são, basicamente, as ações que contribuem para evitar riscos e para diminuir o desgaste dos equipamentos, todas devidamente registradas e processadas pela Cobli Cam.
O valor dos serviços oferecidos pela Cobli vem sendo reconhecido pelo mercado. Já são mais de 5 mil empresas clientes, pertencentes aos mais diversos setores e atuantes em todos os Estados do Brasil. O time da Cobli chegou a 400 profissionais e, recentemente, a empresa recebeu uma nova rodada de investimento liderada pelo IFC, membro do Banco Mundial, somando agora mais de 350 milhões de reais em aportes.
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