Ônibus elétricos chegam a Natal; confira como será operação
Modelo de bateria tem autonomia para viajar até 350 quilômetros sem carregar
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18/01/2025
Na terça-feira, 14, o governo do Rio Grande do Norte autorizou o início dos testes de ônibus elétricos em Natal, especificamente nas linhas intermunicipais. Conforme o anúncio, a empresa Trampolim da Vitória implementou o ônibus elétrico no trajeto entre Parnamirim e a capital.
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A princípio, a fase de teste deve durar um mês. Entretanto, o diretor da empresa, Almir Buonora, afirma que pretende colocar os novos ônibus para fazer o trajeto das linhas São Gonçalo do Amarante, Macaíba, São José e Pirangi. Ou seja, os ônibus elétricos devem circular na Grande Natal.
Teste dos ônibus elétricos em Natal
De acordo com o diretor da empresa, os ônibus elétricos devem circular até 15 ou 20 de fevereiro em Natal. Durante este período, haverá coleta de dados para futura avaliação do serviço. Para isso, existe uma parceria com o Departamento de Estradas de Rodagens (DER-RN), que presta apoio técnico na coleta e análise dos dados e suporte à infraestrutura elétrica.
“Porque esse é um carro diferente, que tem algumas características diferentes. Então, precisamos das informações para passar ao DER, para fazer um estudo técnico de viabilidade para que possamos saber se esse carro é adequado, ou se é um outro tipo de carro que é adequado”, explica Buonora.
Ao fim da fase de testes, a empresa vai apresentar um estudo técnico e fazer uma consulta com a população. A partir disso, a cidade vai elaborar um planejamento do transporte metropolitano.
Modelo do veículo
Conforme informações divulgadas pelo governo do Estado do Rio Grande do Norte, o ônibus elétrico é da marca Ankai, modelo OE-8|Mini, e conta com motor Dana MD100F-E 100% Elétrico. Além disso, o veículo possui potência de 272CV e torque máximo de 255.1 kgfm.
Ademais, a bateria CATL LiFeP04 gera autonomia de 210 km a 350 km, oferecendo condução suave. Para melhorar o trabalho das motoristas, o ônibus possui assento pneumático regulado a ar, o que diminui os impactos da cabine, se adequando ao peso da condutora. Consequentemente, a tecnologia protege a coluna e lombar de quem dirige.
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