Pedale sua bike e ganhe créditos no Bilhete Único; saiba como
USP busca voluntários para projeto que estuda formas de estímulo ao ciclismo; inscrições estão abertas até dia 30 de junho

Os ciclistas da cidade de São Paulo terão a oportunidade de trocar tempo sobre a bike por créditos no Bilhete Único. Um estudo, encabeçado pela Universidade de São Paulo (USP) e Fundação Getúlio Vargas (FGV), busca voluntários para testar um mecanismo de recompensa aos usuários do transporte público que pedalam. A Prefeitura usará os resultados para subsidiar a política pública de mobilidade.
Para se inscrever para o programa, clique aqui.
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Serão selecionadas mil pessoas com residência na capital paulista, maiores de 18 anos e, além disso, com Bilhete Único ativo. As inscrições vão até 30 de junho. É necessário ter assistido ao minicurso gratuito Pedalar com Segurança, sobre segurança no trânsito. Em seguida, os escolhidos receberão aviso pelo e-mail para instalar o aplicativo Bike SP e registrar qual trajeto fazem com a bicicleta.
Em agosto começa o experimento. Até duas viagens por dia poderão gerar crédito no Bilhete Único. Os valores entram automaticamente na conta após o uso, mediante validação nas máquinas de recarga física. Os realizadores não divulgaram, porém, quanto tempo durará a iniciativa.
Programa Bike SP quer estimular ciclistas remunerando-os
O projeto piloto em fase de testes é parte da construção do programa Bike SP. Criado pela Lei Municipal 16.547/2016, ele estabelece a possibilidade de remunerar ciclistas como forma de estimular a mobilidade ativa e reduzir o transporte motorizado, o que, todavia, nunca saiu do papel.
Um estudo encomendado pela prefeitura ao Banco Mundial entre 2021 e 2022 indicou de forma não experimental, nesse sentido, que o incentivo financeiro pode influenciar a decisão de adotar a bicicleta de forma tão significativa quanto a infraestrutura cicloviária.
A cidade de São Paulo vem ampliando sua malha cicloviária e já conta com a maior rede do Brasil, com mais de 770 km. A meta do município é quintuplicar o número de ciclistas nas ruas até 2030, conforme previsto no Plano de Ação Climática do Município de São Paulo 2020-2050.
A pesquisa está associada ao Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, ao EcoSustain, ao INCT ICoNIoT e ao FGV Cidades, Centro de Inovação em Políticas Públicas Urbanas.
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