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Estação Júlio Prestes: ponto turístico e histórico será restaurado

Por: Fellipe Gualberto, especial para o Mobilidade . 16/05/2024
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Estação Júlio Prestes: ponto turístico e histórico será restaurado

A revitalização ocorre pela primeira vez quase um século após a inauguração

2 minutos, 17 segundos de leitura

16/05/2024

Por: Fellipe Gualberto, especial para o Mobilidade

Vista lateral Estação Júlio Prestes
O fluxo de trens continuará normalmente durante o processo de revitalização da estação. Foto: Divulgação/CCR.

A Estação Júlio Prestes, da Linha 8-Diamante, passará por um processo de restauro pela primeira vez desde sua conclusão, em 1938. As obras devem incluir a renovação da fachada, a remoção da passarela metálica e a restauração de itens como bilheteria histórica, as paredes, portas e relógios antigos. 

Segundo a CCR Mobilidade, a reforma não vai interferir na operação dos trens. Para isso, o processo terá início pelo telhado, que receberá telhas translúcidas com películas para proteger os visitantes contra os raios ultravioleta.

Francisco Pierrini, diretor de Operações da CCR Mobilidade, ressalta que essa é a primeira restauração da estação em 86 anos e afirma que o local é “um dos principais pontos turísticos da cidade de São Paulo”.

Em março deste ano cerca de 4.470 passageiros embarcaram por dia na Estação Júlio Prestes, segundo a concessionária responsável. Além dos embarques, o prédio também recebe os visitante que buscam a Secretaria de Cultura de São Paulo e a Orquestra Sinfônica da capital situadas em suas dependências.

Leia também: Obras nas estações: ViaMobilidade e ViaQuatro investem R$ 525 milhões.

O processo de revitalização

O nome da estação é uma homenagem ao político paulista que ganhou as eleições para presidente mas não assumiu o cargo devido a Revolução de 1930. Foto: Divulgação/CCR.

A revitalização da Estação Júlio Prestes inclui o restauro das fachadas frontal e interna. Ao mesmo tempo, a remoção da tinta e recomposição de argamassas e elementos decorativos também está nos planos. Todos os materiais terão restaurações feitas com base nos modelos originais.

Por sua vez, os artefatos tombados, como a mobília, as portas e móveis, também passarão por restauro. O processo incluirá a remoção das tintas, o tratamento das estruturas e a aplicação de nova camada de pintura.

A CCR afirma que fará uma pesquisa para investigar as cores originais do projeto, a fim de manter a identidade do local.

Por fim, a passarela metálica existente na estação será removida. De acordo com a concessionária: “Essa não faz parte do projeto original e não há mais função para a estrutura na estação. Portanto, não haverá prejuízo aos passageiros ou descaracterização do local com a remoção”.

Francisco Pierrini ressalta que as reformas também proporcionarão “melhorias de acessibilidade e adequações na infraestrutura local”. Sendo assim, serão feitas adequações para atender as normas vigentes de acessibilidade, como instalação de piso tátil e banheiros acessíveis.

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