Seja como opção de mobilidade, fonte de renda ou apenas por lazer, cada vez mais mulheres assumem o guidão das motos e scooters. Afinal, o número de mulheres motociclistas cresceu 76,5% nos últimos dez anos. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito, analisados pela Abraciclo, associação dos fabricantes de motos, atualmente existem 8.884.345 pessoas do gênero feminino aptas a conduzir motos. Em 2013, havia 5.034.139 habilitadas na categoria “A”. Isso significa que, hoje, uma em cada oito mulheres brasileiras está habilitada a conduzir uma motocicleta, segundo cruzamento de dados do IBGE e do Denatran.
Apesar do crescimento expressivo, elas ainda são minoria e representam 24% dos habilitados. Em 2013, esse índice era de 20,2%. Dentre os fatores atribuídos para o aumento de mulheres motociclistas está o empoderamento feminino.
Em 2012, as mulheres representavam 26% dos compradores de motocicletas, segundo levantamento das fabricantes de motocicletas. No ano passado, 38% dos consumidores que adquiriram uma moto eram do gênero feminino.
Na análise de preferência por modelos, a motoneta é a categoria mais procurada pelas mulheres. De acordo com números dos fabricantes, 69% das compradoras desse tipo de motocicletas são mulheres.
Um dos fatores que explica essa preferência é o uso do câmbio rotativo, com embreagem semiautomática, como na popular Honda Biz, terceira moto mais vendida do Brasil em 2022. Além da facilidade de pilotagem, as motonetas oferecem prático espaço sob o assento, para transportar objetos, e ainda pedal de câmbio que permite pilotar de salto.
A faixa etária que concentra o maior número de habilitações, tanto para homens como para mulheres, é a que vai dos 31 a 40 anos. Enquanto, elas somam 7.790.504 motociclistas eles totalizam 11.871.802 habilitados.
Em segundo lugar, vem as pessoas com idades entre 41 e 50 anos. O gênero feminino responde por 6.520.793 habilitações nessa faixa etária, enquanto o masculino por 10.774.078 das carteiras na categoria A.