Ele conta que a nova bateria foi submetida a testes rigorosos, com direito a perfuração por prego, aquecimento a 300°C e esmagamento. Em todas as situações, ela demonstrou estabilidade térmica sem risco de incêndio ou explosão. “Os resultados superam até mesmo os padrões exigidos pela indústria automotiva global, garantindo proteção em casos de colisão ou perfuração”, diz.

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Novos modelos de ônibus BYD

A Blade é compatível nos ônibus da BYD em operação no Brasil, como D9W 20.410, D9A 20.410, D11B 41.820, D11A 41.820 e o D9F 20.410 (de uso rodoviário). Lançamentos com a bateria estão a caminho do mercado brasileiro, como o BC12 (entre 425 kWh e 499 kWh) e BC22 (de 542 kWh a 642 kWh), permitindo recargas completas em uma hora e meia.

A produção dos chassis de ônibus com a bateria acontece em Campinas (SP). Mas, a partir de 2026, a fábrica de baterias da BYD, em Manaus (AM), iniciará o desenvolvimento dos packs da tecnologia Blade. De acordo com a marca, cada chassi de ônibus elétrico da BYD evita a emissão de 118 toneladas de CO2 por ano, o equivalente ao plantio de 847 árvores.

“Nossa linha de produção está tomada até março de 2026, com a fabricação de 700 chassis por ano em um turno de trabalho”, revela Bruno Paiva, diretor de vendas de ônibus e caminhões da BYD. Schneider acrescenta: “Ver a tecnologia Blade se estender aos ônibus é um passo para o transito coletivo se transformar em algo mais limpo, inteligente e acessível”.

A expectativa da BYD é que o chassi deverá aumentar a carteira de clientes da companhia. Por enquanto, já está confirmado que ele rodará no Corredor Verde do transporte urbano da cidade de São Paulo, destinado aos ônibus 100% elétricos.

Como se vê, o tabuleiro da descarbonização vem se movimentando, mas o jogo da eletrificação do transporte urbano do País está apenas no começo.

Vantagens da bateria Blade
● Material: composição de lítio-ferro-fosfato com estrutura alongada aproveita melhor o espaço interno.
● Segurança: estabilidade térmica superior reduz o risco de incêndios ou explosões, mesmo sob condições extremas.
● Vida útil prolongada: mais de três mil ciclos de recarga com degradação mínima.
● Força estrutural: as células longas e finas integram a estrutura do pacote de baterias, aumentando a rigidez do veículo.
● Autonomia: 270 km com a bateria de menor capacidade e 350 km com a de maior capacidade, em condições reais de tráfego urbano.
● Recarga: potência acima de 160 kW, permitindo carga total em até duas horas.

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