Os tipos de fluidos usados pelos carros elétricos
Saiba quais são os lubrificantes necessários para os automóveis movidos a bateria

Os carros elétricos não têm motor a combustão e uma série de peças móveis que simplificam sua manutenção. Mesmo assim, eles usam fluidos especiais para garantir o desempenho e a durabilidade de seus componentes.
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Um dos líquidos necessários para o bom funcionamento é o fluido de resfriamento da bateria, que impede o superaquecimento do “coração” do veículo elétrico, principalmente durante a recarga.
Um gerenciamento térmico eficiente ajuda a bateria a operar de forma ideal, prolongando, inclusive, sua vida útil e melhorando o desempenho do automóvel.
Reduzindo o atrito
Embora o veículo elétrico tenha apenas uma marcha, o sistema de transmissão precisa de um lubrificante especial para preservar as engrenagens. O produto é importante porque reduz o atrito nas partes móveis do conjunto, permitindo que a energia do motor elétrico seja repassada às rodas da melhor maneira possível.
Sendo elétrico ou não, os automóveis não podem abrir mão do fluido para o sistema de freios. No caso dos elétricos, o óleo possui uma particularidade devido aos modelos dotados de tecnologia da frenagem regenerativa – aquela que recupera energia cinética quando o motorista pisa no freio ou tira o pé do acelerador.
A ação exige controle maior da temperatura do automóvel e, por essa razão, o líquido deve ser compatível. O lubrificante certo contribui para os freios trabalharem em condições ideais e, consequentemente, aumentar a regeneração de energia.
Alguns modelos elétricos utilizam fluido para o limpador de para-brisa. Ele não atua diretamente no funcionamento do motor, no entanto, é um fator de segurança, uma vez que melhora a visibilidade do motorista.
Segundo a recomendação dos fabricantes, a troca dos fluidos deve acontecer a cada revisão do automóvel elétrico nas concessionárias, geralmente realizada a cada 10 mil quilômetros rodados. Em alguns carros, a primeira visita ocorre aos 20 mil quilômetros.
As montadoras advertem que a escolha por fluidos de qualidade duvidosa e a reposição em oficinas não autorizadas podem provocar riscos de curto-circuito, avarias na bateria ou no motor elétrico, redução da eficiência do carro e a perda da garantia do fabricante.
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