ANAC divulga primeiro relatório sobre Mobilidade Aérea Avançada e veículos voadores
Panorama Advanced Air Mobility (AAM) trata, principalmente, dos veículos de decolagem e pouso vertical, os eVTOLs
1 minuto, 46 segundos de leitura
15/08/2023
Por: Erick Souza, especial para o Mobilidade
O futuro está no ar. Com o avanço dos modelos e da discussão sobre o futuro da mobilidade urbana, os veículos elétricos voadores estão surgindo como uma das principais promessas. Por conta desse cenário emergente, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) apresenta seu primeiro relatório sobre o segmento.
Saiba mais: eVTOLs serão realidade em 2026
O Panorama Advanced Air Mobility (AAM) trata, principalmente, das aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (do inglês Electric Vertical Take-Off and Landing, os chamados eVTOLs). O documento está disponível na página da ANAC.
O relatório foi lançado no início de agosto, no dia 9, durante a Labace 2023, em São Paulo (SP), importante feira do segmento. O Panorama AAM analisa a fase de desenvolvimento dos equipamentos, suas especificidades, tecnologias aplicadas e as barreiras a serem superadas.
Além disso, o texto também aborda o papel da ANAC na regulação do futuro mercado. Questões de segurança dos equipamentos, das operações e como o Brasil pode ser um dos pioneiros no movimento de regulamentação desses modelos.
De acordo com a consultoria Roland Berger, utilizada como fonte do documento, o mercado futuro de eVTOL pode ser representado por três usos específicos. Os grandes centros urbanos podem ser os primeiros a acessar esses novos veículos voadores para, por exemplo, serviços de táxi-aéreo urbano. Outros exemplos apontados são o transporte para aeroportos e voos entre cidades próximas.
Início em breve
Ainda conforme o relatório, as principais fabricantes preveem o início das operações de eVTOLs para 2025-2028. Como é o caso da Embraer, aqui no Brasil,com sua Eve Air Mobility, que produz aeronaves elétricas.
Desafios como, por exemplo, a implementação de sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo, da limitação da autonomia das baterias elétricas e da estrutura física como os “vertiportos” estão entre alguns dos principais pontos discutidos.
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