Veja como cuidar do sistema de refrigeração do carro elétrico

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Veja como cuidar do sistema de refrigeração do carro elétrico

Por: Redação Mobilidade . Há 3h

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Veja como cuidar do sistema de refrigeração do carro elétrico

Algumas recomendações importantes podem evitar o superaquecimento da bateria do veículo

2 minutos, 24 segundos de leitura

13/06/2025

manutenção de carro elétrico_Foto Getty Images
Superaquecimentos recorrentes precisam ser investigados, porque os danos comprometem a bateria de maneira irreversível. Foto: Adobe Stock

A manutenção de um carro elétrico, como se sabe, é bem mais simples que a de um modelo com motor a combustão e um dos sistemas que comprovam isso é o de refrigeração.

Saiba mais: As diferenças na manutenção entre carros elétricos e híbridos

“A vida da tecnologia elétrica é, à primeira vista, mais mansa que a de um motor tradicional, que descarta sob forma de calor mais de 75% da energia do combustível”, diz Pedro Luiz Scopino, diretor do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa-SP).

Apesar dessa aparente simplicidade, o consumidor não deve negligenciar os cuidados com o elétrico. Afinal, reações químicas acarretam em aumento de temperatura do automóvel, mas o que não pode acontecer é o superaquecimento, capaz de deixar o carro sujeito a diversos riscos. Por isso, os elétricos também exigem atenção.

“Os elétricos requerem um líquido de arrefecimento especial, não condutivo. Eles circulam próximo das células de bateria para justamente mitigar o calor. A bateria aquece demais com o funcionamento do veículo e mais ainda no momento da recarga”, explica Scopino.

A manutenção no sistema de refrigeração faz parte das orientações da fabricante. “Muito aquecida, a bateria tem sua vida útil comprometida. E não vamos esquecer que ela representa cerca de 35% do valor total do carro elétrico”, destaca.

O calor excessivo leva ao desgaste e prejudica o desempenho. Para evitar avarias, o sistema de gerenciamento da bateria limita a potência e reduz a autonomia do automóvel. “Altas temperaturas geram danos irreversíveis em componentes eletrônicos do conjunto, como inversores, carregadores e no próprio gerenciamento”, afirma.

O pior cenário provocado por um eventual superaquecimento da bateria é a ocorrência de incêndio. A fuga térmica – uma reação química interna descontrolada – pode iniciar um incêndio difícil de apagar. Resultado: perda total do carro.

Cabe ao usuário ter alguns cuidados para impedir o superaquecimento:

  • Escolher horários com temperaturas amenas para recarregar a bateria.
  • Não fazer acelerações bruscas em longos períodos. Também evitar as frenagens regenerativas constantes e exageradas.
  • Dirigir em alta velocidade por muito tempo aumenta rapidamente a temperatura, afetando a bateria.
  • Não recarregue a bateria logo após uma situação de superaquecimento. Espere a temperatura baixar antes de conectar o cabo na tomada.

Scopino faz um alerta: superaquecimentos recorrentes precisam ser investigados, porque os danos comprometem a bateria de maneira irreversível.

“Se o alerta no painel mostrar temperatura acima do normal, a atitude correta é desligar o carro para interromper o consumo de energia”, completa.

Leia também: Veja por que a frenagem regenerativa não causa degaste nos carros elétricos

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