Se for dentro da cabine, pode ser algum objeto sob os bancos, o encosto do banco traseiro mal encaixado (se for rebatível), algo esquecido no porta-luvas… uma boa inspeção é o que basta, geralmente, para descobrir a causa. Mas se o ruído vier do painel, por exemplo, será preciso recorrer a ajuda profissional para desmontar a peça.

Rangidos nas fechaduras ou nas portas podem ser resolvidos com a aplicação de um lubrificante spray. Fique atento apenas ao modo de aplicar e nunca use em excesso, pois isso pode provocar o acúmulo de resíduos. Já os ruídos no acionador elétrico dos vidros exigem atenção especializada.

No caso de ruídos provenientes da suspensão – normalmente percebidos quando o carro trafega sobre pisos irregulares, buracos ou lombadas –, o melhor a fazer é encaminhar o carro a uma oficina especializada, pois o problema pode estar nos amortecedores, nas molas ou em outro item que só uma vistoria mais minuciosa vai identificar. O mesmo vale para o sistema de direção.

Barulho metálico na parte inferior do veículo é indício de problemas no sistema de escapamento, enquanto chiados ao acionar os freios podem significar que pastilhas, lonas ou outro item do conjunto estão comprometidos. Nesses casos, é melhor procurar uma oficina o quanto antes. Da mesma forma, se a origem dos ruídos for o motor, procure um mecânico de confiança para diagnosticar o problema.

Por fim, uma recomendação: sempre que sair com o veículo, procure rodar os primeiros quilômetros com os vidros fechados e o rádio desligado e fique atento a qualquer ruído. Muitas vezes, um barulho discreto é o primeiro sinal de um grande problema, e quanto antes ele for resolvido, mais rápido – e mais barato – pode ser o conserto.