Segurança cibernética protege veículos de ataques virtuais

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Segurança cibernética protege veículos de ataques virtuais

Por: Redação Mobilidade . Há 3h

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Segurança cibernética protege veículos de ataques virtuais

Carros estão virando computadores sobre rodas e podem ser invadidos

2 minutos, 35 segundos de leitura

19/08/2025

Segurança cibernética_Oficina Mobilidade
Hoje, com a digitalização e a conectividade, o automóvel é capaz de interagir e tomar decisões. Foto: Getty Images

Desde que a eletrônica embarcou na estrutura dos automóveis, uma nova fronteira também se criou e, com ela, a necessidade de controle e proteção. Antes mecânico e analógico, o carro era uma máquina totalmente controlada pelo motorista.

Leia também: Rodas, pneus e suspensão: o trio essencial para sua segurança no trânsito

Hoje, com a digitalização e a conectividade, o automóvel é capaz de interagir e tomar decisões. Consequentemente, está mais suscetível a acessos não autorizados. Assim, como um computador ou smartphone, pode ser alvo de hackers – daí a preocupação com a segurança cibernética.

Ataques cibernéticos

“Quando os softwares começaram a chegar aos carros com a injeção eletrônica, também vieram os vírus”, diz Flavio Sakai, diretor de Eletrônica e Conectividade da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). 

Sistemas eletrônicos, conexões via internet, GPS, sensores, câmeras, centrais multimídias e recursos de segurança ativa abriram portas para possíveis ataques cibernéticos.

Da mesma maneira, o celular do motorista, agora também integrado ao carro, ficou mais vulnerável. “A tomada USB, a nuvem e um telefonema possibilitam acessos para uma invasão cibernética”, explica Sakai.

O “hackeamento” só não é tão comum devido a normas, protocolos e códigos criptografados, desenvolvidos pela indústria para proteger os sistemas do carro e os dados do motorista. Apesar das precauções, todo cuidado é pouco.

Hackers ‘do bem’

O diretor da AEA lembra de diversos casos. Um dos mais famosos ocorreu com um Jeep Cherokee, em 2015. Pesquisadores descobriram uma falha no software do sistema de conectividade da marca Uconnect e conseguiram, de maneira remota, controlar o automóvel em movimento via rede celular.

Eles acionaram ar-condicionado, rádio, limpadores de para-brisa e até desligaram o motor e interferiram diretamente no funcionamento dos freios. A falha obrigou a fabricante a convocar recall para 1,4 milhão de unidades de Cherokee.

O caso revela a importância da segurança cibernética automotiva. “Sem camadas de proteção nos sistemas eletrônicos, o carro autônomo do futuro, por exemplo, torna-se uma incógnita. Se hoje sistemas de freios, direção, recursos de segurança ativa, multimídia e redes já exigem máxima proteção, muito mais será preciso quando os carros se comunicarem entre si e com a infraestrutura”, projeta Sakai.

Para afastar carros e motoristas de ataques cibernéticos, a indústria contrata até mesmo “hackers do bem” para garantir que os sistemas estejam imunes a invasões.

Segundo Sakai, normas e práticas específicas para o setor, como já foram adotadas na Europa, na China e no Japão, estão em desenvolvimento. “No Brasil, há protocolos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas não são dirigidos para o setor automotivo. Atualmente, a indústria reforça a segurança com aplicações próprias”, diz Sakai.

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