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A evolução das motos elétricas

As motos elétricas são populares ao redor do mundo. No Brasil, o mercado ainda está aquecendo

Estudos mencionam que a primeira patente registrada foi na década de 1860, antes mesmo de a televisão ou o rádio serem inventados.

História antiga

Em 1748, Benjamin Franklin criou o nome “bateria” para batizar um capacitor feito com pratos de vidro que geravam pequenas descargas elétricas.

Tudo começa pela bateria

Em 1800, o físico italiano Alessandro Giuseppe Anastasio Volta construiu a primeira pilha elétrica do mundo, a chamada “voltaica”. A invenção tinha discos intercalados com dois metais diferentes, prata e zinco, junto a um papelão embebido em salmoura.

Físico pilhado

O primeiro motor elétrico pronto para funcionar foi desenvolvido por Thomas Davenport em 1834. Mas foi só na década de 1870 que as pessoas começaram a ser transportadas por “carrinhos” movidos a eletricidade.

Enfim, o motor

Por sua vez, a moto elétrica foi criada por Louis-Guillaume Perreaux em meados de 1870, mas patenteada apenas em 26 de dezembro de 1868. Na época, energia e vapor eram as opções para mover a motocicleta. Hoje, baterias de lítio são as mais utilizadas.

A pioneira

A história segue coisas que dão certo, não coisas que falham"

Kevin Cameron, editor da revista Cycle World desde os anos 1990.

"

11,79

bilhões movimentados por motos e scooters em 2018, no mundo

450

bilhões de projeção para o mercado em 2024

Alguns números

100

anos de história, desde o início do projeto

20

anos de construção, a partir de 1954

Uma das pioneiras na fabricação de motos elétricas no mercado global é a Zero Motorcycles. Com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, a empresa foi fundada em 2006 pelo ex-engenheiro da NASA Neal Saiki.

Zero Motorcycles

A marca conhecida por modelos de grande porte e cilindrada também embarcou no mercado de elétricas. A LiveWire foi apresentada em 2014 e chamada de “primeira moto elétrica do mundo em escala comercial”. A previsão de chegada ao Brasil é em 2021.

Harley-Davidson na pista pra negócio

Quem conhece as motos da Harley sabe que o ronco do motor é a marca registrada. Na versão elétrica, o som, guardadas as devidas proporções, remete ao de um foguete sendo lançado no espaço. Ou seja, a emoção segue garantida.

Um foguete

A empresa, que também tinha como foco modelos movidos a combustão, decidiu entrar na lista de fabricantes de motos elétricas. Em 2020, o lançamento da Falcon marcou a entrada da Cleveland Cyclewerks no mercado de ciclomotores movidos a eletricidade.

Cleveland Cyclewerks também se aventura

Em 2018, a empresa alemã BigRep surpreendeu ao imprimir a Nera. Isso mesmo, o modelo é a primeira moto elétrica feita em uma impressora 3D. A exceção foi para partes elétricas, como motor, conectores e bateria, que não foram imprimidos.

É impressão sua

A origem

No Brasil, a Origem X foi apresentada como a pioneira em 2019, criada por engenheiros da  Universidade de Brasília. O projeto resultou em um modelo com 90 quilômetros de autonomia e velocidade máxima de 60 km/h.

A Origem, porém, não comercializa o modelo. A empresa trabalha com a locação de motos elétricas por um custo fixo mensal. Inicialmente, a operação está sendo realizada no Distrito Federal e em Santa Catarina.

Aluguel

Em 2020, a Voltz lançou a moto elétrica nacional EVS. A novidade é que ela pode ser controlada por um aplicativo para smartphones. A autonomia é de 180 quilômetros e a velocidade pode chegar a 120 km/h.

EVS

 Super Soco TC (marca chinesa)

Principais modelos vendidos no Brasil

Magias Italiane Maranello (marca italiana)

Voltz EVS (marca brasileira)

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