Amortecedor é a alma do sistema de suspensão
Componente dissipa a energia acumulada nas molas e mantém a estabilidade do automóvel
1 minuto, 53 segundos de leitura
05/12/2021
A suspensão é o sistema responsável por absorver as irregularidades do solo e as forças de inércia relacionadas à movimentação do veículo, como acelerações, frenagens e inclinação da carroceria em curvas.
O amortecedor é o elemento da suspensão que tem como função principal controlar as oscilações do sistema. Ele dissipa a energia acumulada nas molas pela movimentação da suspensão, mantém a estabilidade do automóvel e assegura o contato dos pneus com o piso pelo maior tempo possível, proporcionando mais segurança e dirigibilidade.
O controle das oscilações feito pelo amortecedor garante também o conforto de motorista e passageiros. “Isso porque ele filtra as vibrações e o excesso de movimentação que poderiam chegar à carroceria do veículo, além de reduzir o desgaste dos vários elementos da suspensão e dos pneus”, afirma Rubens Fagundes, assistente técnico da Cofap.
Ele explica que os amortecedores do tipo estrutural possuem também uma tarefa adicional muito importante, participando, com outros elementos da suspensão, da absorção das cargas de contato do pneu com o solo. “É um dos responsáveis pelo posicionamento angular da roda, ou seja, pela geometria da suspensão”, diz.
Amortecedor não tem vida útil definida
O amortecedor não tem vida útil pré-estabelecida. Trata-se de um item de desgaste como o pneu. Com o tempo de uso, alguns componentes internos – como válvulas, óleo hidráulico, haste e selo retentor – apresentam deterioração gradativa. O desempenho do amortecedor dependerá diretamente de como o veículo é utilizado.
Segundo Fagundes, a severidade do piso onde o veículo trafega (asfalto liso ou irregular, com buracos e terra) e o estilo de direção do motorista ajudam a prolongar ou abreviar a vida útil do amortecedor. Veja quando mexer na suspensão do carro.
O que faz um amortecedor em mau estado:
1 – Prejudica o conforto do motorista e de passageiros.
2 – Reduz a segurança (aumentando, por exemplo, o risco de aquaplanagem e capotamento).
3 – Pode diminuir a vida útil dos freios (aumenta a distância de frenagem).
4 – Interfere no padrão de desgaste dos pneus.
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