Se vivemos em um mundo em que as mudanças tecnológicas acontecem cada vez mais rápido e sustentabilidade deixou de ser conversa de ecologistas e virou pauta fundamental na vida de todos nós, o automobilismo, que, há décadas, caminha ao lado não apenas da tecnologia mas da mobilidade, talvez nunca tenha tido tanta importância como polo gerador de soluções como agora. Acostumado a servir de plataforma de desenvolvimento de tecnologia e componentes, neste momento, o esporte assume papel bem mais importante perante a sociedade: dar exemplos e mostrar caminhos.

A mobilidade nunca experimentou nada parecido com o que estamos testemunhando. A mudança dos combustíveis fósseis e do motor térmico de combustão interna para a eletricidade caminha a passos largos e apressados. Parece não restar dúvida em relação a duas coisas: que a energia que nos moverá será cada vez mais limpa e que passou da hora de agirmos de forma concreta contra a emissão dos gases responsáveis pelo efeito estufa.
Todos os grandes fabricantes de carro trabalham insanamente contra o tempo em direção a novas tecnologias, como a híbrida, ou à eletrificação total de seus produtos, e, mais uma vez, o automobilismo assume papel de destaque.

Coube à Fórmula E a primazia de ser a primeira categoria formada por carros 100% elétricos. Coincidentemente, todas as grandes montadoras correram para lá, a fim de desenvolver tecnologias, bem como se utilizar do marketing que só o automobilismo é capaz de gerar. Alejandro Agag, criador da FE, implantou, também, no ano passado, a Extreme E, que disputa provas com SUVs elétricos em pontos do planeta que chamam a atenção aos problemas que devem ser encarados, urgentemente. Todos os seus eventos são livres de carbono.

Stock Car engajada