A bigtrail da Suzuki também traz um novo painel, mais completo e com tela colorida de TFT, e algumas melhorias na parte eletrônica da moto. Na nova geração, o acelerador eletrônico e o controle de cruzeiro (cruise control) também receberam atualizações.

O motor, contudo, não sofreu alterações. Trata-se do mesmo bicilíndrico em “V”, a 90°, com 1.037 cm³ de capacidade. Arrefecido a líquido, produz 107 cavalos de potência máxima a 8.500 rpm e 10,2 kgf.m de torque a 6.000 giros. A transmissão final agora tem uma corrente mais resistente, de acordo com a Suzuki.

O que mudou na nova V-Strom XT

Criada em 2002, quando era chamada de DL 1000, a Suzuki V-Strom sempre foi uma moto aventureira esportiva. Uma espécie de crossover, com rodas de liga-leve e aro 19 e 17, na frente e atrás. Em 2020, o modelo ganhou a versão XT, com rodas raiadas, mas mantendo a mesma configuração.

Já na nova V-Strom XT, a Suzuki optou por torná-la mais apta para enfrentar estradas de terra. Para isso, manteve as rodas raiadas, porém, adotou o aro 21, na dianteira. Isto porque a roda com maior diâmetro enfrenta melhor os terrenos acidentados.

As suspensões também têm curso mais longo do que a versão de entrada, que continua em linha. Na dianteira, o garfo telescópico invertido tem 170 mm de curso, e, na traseira, o monoamortecedor tem 169 mm de curso na versão XT 2023. O resultado é também uma maior distância livre do solo – 190 mm contra 165 mm – o que facilita transpor obstáculos.

Entretanto, a Suzuki precisou fazer mudanças na geometria do quadro, para manter a estabilidade da moto em alta velocidade. A nova Suzuki V-Strom 1050 XT também teve o ângulo de cáster aumentado, assim como a balança traseira, redesenhada e mais longa. Com essa mudanças, a versão XT tem uma distância entre-eixos maior: 1.595 mm contra 1.555 mm do modelo “standard”.

O assento é outro diferencial. Na versão mais aventureira da nova Suzuki V-Strom, o banco é fixo e fica a 880 mm do solo, enquanto no modelo com rodas de liga-leve, o assento pode ser ajustado em duas posições (855 – 875 mm). As pedaleiras também são maiores e mais reforçadas na versão DE.

Eletrônica mais aventureira

Na parte eletrônica, a nova geração da bigtrail manteve o sensor de medição inercial em seis eixos, como o modelo anterior. O pacote tecnológico inclui uma grande variedade de sistemas de assistência ao condutor: controle de tração, freios ABS, distribuição de frenagem, assistência em descidas e ladeiras, além dos modos de pilotagem.

Para garantir uma pilotagem mais radical, a versão aventureira XT traz um novo ajuste no controle de tração, chamado de Gravel. Indicado pela letra “G”, o modo permite que a roda traseira “derrape” mais e o motociclista consiga pilotar de forma mais radical em estradas de terra e cascalho. Outra diferença da V-Strom 1050 XT é a possibilidade de desligar o ABS na roda traseira. Essa característica também ajuda a pilotar no off-road.

Nova bigtrail Suzuki terá sete opções de cores

De acordo com a J.Toledo, representante da Suzuki no Brasil, a nova V-Strom 1050 chega às concessionárias da marca na segunda quinzena de outubro. A V-Strom 1050 2023 “standard” terá preço público sugerido de R$ 82.600 e estará disponível em quatro opções de cores: azul, cinza, preta e vermelha.

Já a mais aventureira V-Strom 1050 XT terá preço sugerido de R$ 86.950. A versão com rodas raiadas e aro 21, na dianteira, estará à venda nas cores amarela, azul e preta.