Exceto pelo motor atualizado e pelos novos grafismos, a Pulsar NS160 Flex não traz mudanças em termos de estilo e mecânica. Continua equipada com um motor de 160,3 cc refrigerado a ar/óleo que produz 17,03 cv a 9.000 rpm e um torque máximo de 14,6 Nm a 7.250 rpm. Seu câmbio tem cinco marchas.

Dominar 400 “brasileira”

A Bajaj também mostrou uma versão da Dominar 400, modelo mais vendido da marca no Brasil, que pode rodar com combustível E27.5, ou seja, com 27,5% de etanol. Em teoria, trata-se da mesma versão comercializada por aqui, onde a gasolina traz essa concentração de etanol desde 2015.

O governo da Índia pretende adotar veículos compatíveis com E27.5 no país até 2025. Portanto, a Bajaj poderá ter motocicletas que rodam com E27.5 a partir do próximo ano. Também poderemos ter versões bicombustíveis, ou seja, flex, das motos de menor cilindrada da Bajaj.

TVS e Honda já têm motos flex para a Índia

Além da Bajaj, outras fabricantes já mostraram motos flex na Auto Expo New Delhi, no início do ano passado. A indiana TVS, parceira da brasileira Dafra, já tem uma versão flex da Apache RTR 160 4V. A moto poderia rodar com até 85% de etanol. A expectativa é que a Apache flex entre em produção em breve – também se espera que o modelo possa vir ao Brasil.

A Honda também apresentou uma versão flex da trail XRE 300. Trata-se do mesmo modelo que deu lugar a nova Sahara 300. O modelo, contudo, ainda usava o antigo motor com duplo comando no cabeçote. A imprensa indiana especulou, porém, que a CB 300R, também vendida na Índia, poderia receber a atualização flex, a exemplo da versão que é vendida no Brasil.