Não se arrisque na banguela!

“Diz o trecho da música do Roberto Carlos: ‘Não me arrisco na banguela’. Vale explicar que esse termo popular indica que o carro está solto, com o câmbio em neutro ou no ponto morto, e o motorista precisa segurá-lo usando apenas os freios”, afirma. 

Mas o uso incessante dos freios pode provocar superaquecimento e a consequente formação de bolhas de ar no sistema. Resultado: falhas na hora de brecar.

O freio motor, além de proporcionar maior segurança, uma vez que poupa os freios e evita que o carro ganhe velocidade na descida, ainda traz economia. 

A injeção eletrônica ‘percebe’ que o carro está em movimento, mesmo sem ação constante do acelerador, e deixa de enviar combustível para o motor. O melhor é que esse recurso pode ser utilizado em qualquer veículo e em qualquer marcha, dependendo do grau de inclinação e da velocidade que se deseja manter. 

“De maneira geral, a recomendação é usar na descida a mesma marcha que se utilizaria na subida daquele trecho”, diz Luciana. 

Outro detalhe é que o freio motor não precisa ser usado somente em rodovias, mas em qualquer declive mais acentuado. É, inclusive, um recurso muito comum de ser usado em trilhas off-road.