Cidades inteligentes: Hyundai tem mobilidade subterrânea autônoma
HMG Smart City Master Model foi lançado em Singapura
As cidades inteligentes não fazem mais parte de um futuro distante. O Grupo Hyundai Motor (HMG) lançou, no início de agosto, o HMG Smart City Master Model. O modelo de cidade inteligente foi apresentado na Cúpula Mundial das Cidades de 2022, em Singapura.
Segundo o grupo, o modelo mostra a visão da empresa com relação às cidades inteligentes. E será um guia para a criação de soluções em mobilidade inteligente. Ou seja, com base no projeto será possível criar veículos e reorganizar as vias das cidades.
A smart city da Hyundai possui um formato de colmeia. Trata-se de uma cidade hexagonal, com a superfície centrada no ser humano e o subterrâneo, na funcionalidade. De acordo com a empresa, a filosofia desta cidade inteligente é “centrada no ser humano, coexiste com a natureza e abraça o futuro”.
No subsolo terá uma infraestrutura viária. A conexão será feita de forma autônoma. Com isso, a ideia é levar todos os bens e serviços por vias subterrâneas. Os veículos autônomos vão até o centro logístico de cada região. Assim, robôs farão entregas de produtos.
Cidade inteligente da Hyundai reúne eVTOL e energia elétrica gerada por hidrogênio
Já para as pessoas, o projeto inclui os eVTOLs, que são os “drones de passageiros”. Em suma, são veículos elétricos com decolagem e pouso vertical. Portanto, os passageiros vão usar torres residenciais e comerciais para pousar e decolar.
Além disso, a cidade inteligente também prevê a geração de energia elétrica por meio do hidrogênio. Afinal, um dos objetivos é garantir que a smart city seja neutra em carbono. Na prática, o hidrogênio vai alimentar os prédios por meio de geradores de células de combustível. Assim, será possível reduzir os níveis de emissão de poluentes.
“O conceito de cidade inteligente da HMG, inspirado em um padrão de favo de mel, é uma cidade hexagonal com uma camada superficial centrada no ser humano e uma camada subterrânea centrada na função”, informa o grupo. “Na camada superficial, as edificações envolvem a natureza, na forma de parques e florestas, que se localizam no centro da cidade, minimizando assim a área bruta desenvolvida pelo homem”, detalha também.
Segundo a empresa, os edifícios são divididos em três seções com base na densidade populacional: alta, média e baixa. Assim, a densidade diminui perto de parques e florestas no centro da cidade, permitindo aos moradores uma visão desobstruída da natureza de qualquer lugar da cidade.
Já os edifícios são organizados dentro dessas seções de acordo com sua finalidade. Por exemplo, os marcos da cidade estarão na zona de alta densidade. Por sua vez, as infraestruturas de segurança estarão localizadas na zona de média densidade, “permitindo acesso sem esforço a qualquer seção”.
Enquanto os projetos de cidades inteligentes não entram em vigor, a Hyundai já está tirando alguns planos do papel. A Motional, joint venture da Hyundai, prevê iniciar a venda de robotáxis a partir de 2023. Já a Supernal, que é subsidiária de mobilidade aérea, pretende comercializar o eVTOL a partir de 2028.
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