Despoluição de praias urbanas

Balneário Camboriú lidera no eixo Meio Ambiente, com praias urbanas limpas. Foto: Getty Images

05/10/2022 - Tempo de leitura: 2 minutos, 14 segundos

Pelo segundo ano consecutivo, Balneário Camboriú (SC) é a líder no eixo Meio Ambiente, do Ranking Connected Smart Cities 2022.

E, neste ano, a cidade tem ainda mais motivos para celebrar, pois assumiu, também, a primeira colocação em Governança, além da segunda nos eixos Saúde e Mobilidade e Acessibilidade.

Leia mais: Município se classifica em primeiro, também, em Governança.

Medidas para despoluição das praias, como a universalização da rede urbana de esgoto e a fiscalização das ligações clandestinas, foram fundamentais para o bom resultado em Meio Ambiente.

Políticas públicas

Fabrício Oliveira (Pode), prefeito do município, afirma que o ranking tem contribuído para a gestão, na medida em que ele enumera os eixos a serem trabalhados e as metas que precisam ser alcançadas.

“Se perguntarmos a alguém de qualquer lugar do Brasil que tenha visitado Balneário Camboriú há mais de quatro anos sobre a experiência com a cidade, a pessoa provavelmente vai dizer que é um lugar ótimo, mas que a praia é poluída. E ela não estará mentindo nem inventando. Essa é uma imagem real que perdurava há décadas, mas que mudamos nesse período, ampliando a rede de esgoto para 100% da cidade, fiscalizando, lacrando ligações clandestinas e tornando mais dura a legislação para quem não está ligado à rede”, explica.

Segundo Oliveira, atualmente, a realidade do município é diferente. “Hoje, Balneário Camboriú não carrega mais a pecha de poluída, e a praia central é própria para banho em toda sua extensão.”

E continua: “Resolvemos um problema de décadas, aliado a duas Bandeiras Azuis que temos em duas praias da nossa cidade”, declara.

Ele se refere ao Programa Bandeira Azul, focado em educação para o desenvolvimento sustentável e que classifica as orlas de acordo com critérios de qualidade e preocupação ambiental.

Balneário Camboriú em números

As cidades litorâneas, e muitas capitais brasileiras, lidam com problemas em infraestrutura básica, principalmente em relação ao abastecimento de água e saneamento.

O município catarinense vai na contramão dessa tendência e apresenta universalização, com 100% do atendimento urbano de água encanada e coleta de resíduos residenciais.

A coleta de esgoto, apesar de não ser universalizada, se aproxima de 95%, um índice acima da média brasileira, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

A cidade conta ainda com monitoramento de áreas de risco e índice de 3,97% de recuperação dos materiais recicláveis.

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