Já o coração da Panigale, o motor V4 chamado de Desmosedici Stradale de 1.103 cm³, ganhou um novo sistema de escapamento, entre outras melhorias internas. Como resultado, sua potência máxima aumentar 1,5 cv, alcançando 215,5 cv a 13.000 rpm. Com um torque brutal de 12,6 kgf.m a 9.500 giros. Para aproveitar toda essa força, a caixa de marchas também teve sua relação revista, com as 1ª, 2ª e 6ª marchas alongadas.

Outra novidade bem-vinda para domar esse V4 de 1.100 cc é a adoção dos Power Modes, ou modos de potência. São quatro configurações, que vão de Low (baixo) a Full (total) que alteram o comportamento do motor de acordo com a forma de pilotagem e o ambiente. Os inúmeros controles eletrônicos foram mantidos e, segundo a Ducati, estão mais precisos em função de um novo acelerador eletrônico.

Para completar o pacote de melhorias, na parte ciclística, a Panigale V4S traz suspensões com maior curso na dianteira, além de um monobraço fixado em uma posição mais alta. De acordo com a marca italiana, as mudanças prometem tempos de voltas ainda melhores, até mesmo para pilotos amadores. O conjunto também perdeu peso e agora marca 195,5 kg em ordem de marcha – 2,5 kg a menos do que a geração anterior.

Preço “competitivo”

Com um design ainda mais atraente, motor mais potente e eletrônica moderna, a nova geração da Ducati Panigale V4S figura como uma das melhores superesportivas da atualidade. O modelo chega com credenciais para brigar de frente com a nova Honda CBR 1000RR-R Fireblade e a recém-lançada BMW S 1000RR.

De quebra, ainda traz uma etiqueta de preço competitiva para para o segmento de superesportivas de 1.000 cc, é claro. Com preço sugerido de R$ 162.900, a nova Panigale V4S custa mais de R$ 30 mil a menos do que a Honda CBR 1000RR-R (vendida a R$ 193.500). E menos do que a versão topo de linha M Carbon da S 1000RR, vendida a R$ 169.900. Vale destacar que a superesportiva italiana chega ao País em sua versão V4S, a mais sofisticada e homologada para o uso em pistas e estradas.