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Empreendedorismo e o estímulo à inovação

Por: Daniela Saragiotto . 22/08/2022

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Inovação

Empreendedorismo e o estímulo à inovação

Incentivar um ambiente que fomenta a criação de novos negócios reverte em benefícios para cidades inteligentes

4 minutos, 9 segundos de leitura

22/08/2022

Por: Daniela Saragiotto

Empreendedorismo e estímulo à inovação são bases das cidades inteligentes
Investimentos em novas tecnologias são essenciais no desenvolvimento das smart cities. Foto: Getty Images

Inovação é um aspecto que tem relação direta com as cidades inteligentes e a criação de espaços em que a sociedade possa se desenvolver de forma sustentável. Nesse sentido, o fomento ao empreeendedorismo e o estímulo à inovação são fundamentais.

Não por acaso, esses são alguns dos indicadores do eixo Empreendedorismo, do Ranking Connected Smart Cities, estudo que avalia centenas de municípios, com avaliação de diversos indicadores que formam, juntos, um grande painel para a criação de cidades inteligentes.

Na edição do ano passado do ranking, as três primeiras posições no eixo Empreendedorismo ficaram com Curitiba (PR), em primeiro, seguida da cidade do Rio de Janeiro (RJ) e, em terceiro, Manaus (AM).

Compartilhando ideias

Como um movimento contínuo, com as inovações acontecendo ao longo do tempo, as trocas de informações e de boas práticas podem beneficiar muito os demais municípios. Assim como o empreendedorismo e o estimulo à inovação.

Curitiba (PR) é uma referência importante: a capital paranaense atua em diversas frentes integradas, desburocratizando a rotina de empreendedores, fazendo uso da reurbanização ou ocupando equipamentos públicos para fomentar a atividade e a inovação tecnológica, de maneira geral.

“Em 2017, o prefeito Rafael Greca focou em recuperar o DNA inovador de Curitiba, reunindo todos os atores do ecossistema para criar o Vale do Pinhão, com o propósito de tornar a cidade referência em smart cities”, diz Letícia Justus, coordenadora do Programa Curitiba Empreendedora, da prefeitura. Seu objetivo é fortalecer o ambiente de inovação por meio do empreendedorismo, da economia criativa e da tecnologia.

O caminho para quem precisa abrir, fechar ou resolver pendências de seus negócios também é facilitado. “Hoje, são 17 horas para a abertura de uma empresa – enquanto a média nacional é de 29. Todas as tecnologias usadas para agilizar esses trâmites, em especial o processo eletrônico de Curitiba (Prosec), contabiliza, desde setembro de 2020, 47 mil protocolos, com resultado de R$ 1 milhão, referente às horas de trabalho que seriam perdidas, caso o processo fosse presencial, e evitando 92 mil deslocamentos de contribuintes até a sede da prefeitura”, diz Letícia.

Veja também os destaques no eixo Educação do ranking: Educação como base para cidades inteligentes

Tecnologia com foco nas pessoas

Com 8 parques tecnológicos ligados a universidades, 15 incubadoras e diversos hubs de inovação, a capital carioca, segunda posição no Ranking Connected Smart Cities de 2021, sempre se destacou por fomentar a tecnologia.

“Na pandemia, tivemos um grande choque, com o decréscimo no número de empresas de tecnologia de -2,85%. Foram tomadas, então, diversas medidas para reverter esse quadro, como o Crédito Carioca, facilitando o acesso a quem mais precisa, o PL da Liberdade Econômica, que dá mais autonomia a quem quer empreender, o Sandbox regulatório, um espaço para experimentar Políticas Públicas e novos negócios e o Laboratório de Inovação Ideia.Rio, ambiente de colaboração, troca e aperfeiçoamento de novos negócios”, diz Willington Feitosa, coordenador de Cidade Inteligente da prefeitura do Rio de Janeiro.

Fomentando a criatividade

De acordo com Gelisa Bosi, secretária executiva de Desenvolvimento e Inovação da prefeitura de Recife (PE), município também com tradição em tecnologia e inovação e que ficou com a quinta posição no Ranking Connected Smart Cities de 2021, a pandemia também demandou medidas direcionadas de fomento ao empreendedorismo, como o programa Recife na Rota do Futuro, que atua em diversas frentes. A capital conta com três parques tecnológicos, o conhecido hub de tecnologia Porto Digital, o Parqtel (voltado para eletrônicos), que é ligado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPRE). “Registramos crescimento de 28% no número de empresas de tecnologia”, diz Gelisa.

Ela comenta a relação direta entre tecnologia e educação. “Nossa Universidade Federal de Pernambuco é primeiro lugar nas regiões Norte e Nordeste, com um dos maiores números de patentes registrados. E Recife é a cidade com maior número de estudantes de TI per capita do País, com mais de 300 alunos matriculados”, afirma.

O programa Embarque Digital, em parceria com universidades, iniciado no ano passado, é outro exemplo nesse sentido: são 2 mil vagas oferecidas aos alunos egressos do ensino público para capacitá-los e viabilizar sua empregabilidade. “Esses jovens são formados de acordo com a realidade das empresas, o que é um diferencial importante”, completa.

Indicadores do eixo Empreendedorismo

– Crescimento das empresas de tecnologia
– Parques tecnológicos
– Crescimento das empresas de economia ativa
– Incubadoras
– Crescimento das microempresas individuais (MEIs)

A premiação deste ano do Ranking Connected Smart Cities, parceria da Necta com o Mobilidade Estadão, será realizada em outubro. Nos dias 4 e 5, presencial. No dia 6, digital.
Para saber mais, acesse: evento.connectedsmartcities.com.br

Saiba mais sobre a edição deste ano do ranking: O desafio das cidades inteligentes e conectadas

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