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Home office impulsiona migrações para o campo

Por: Summit Mobilidade . 25/08/2021

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Home office impulsiona migrações para o campo

Busca por qualidade de vida, segurança e mobilidade foram os principais motivos das crescentes migrações, em várias partes do mundo, após a covid-19

2 minutos, 43 segundos de leitura

25/08/2021

Por: Summit Mobilidade

Home office no Brasil
Home office permitiu que pessoas possam trabalhar e estudar de qualquer lugar. Foto: Getty Images

Quando a pandemia do novo coronavírus surgiu, em março de 2020, o home office foi adotado por grande parte das empresas a fim de tentar conter o avanço da doença. A mudança trouxe benefícios tanto aos colaboradores quanto às organizações.

Isso fez muitas pessoas abandonarem a agitação das grandes metrópoles e irem viver na praia ou no campo. Menos comum no Brasil, o fenômeno foi tão forte na Europa e nos Estados Unidos, que muitos urbanistas já se perguntam se cidades como Nova York voltarão ao mesmo fluxo um dia.

Em São Paulo, por exemplo, imobiliárias têm registrado aumento na procura de imóveis localizados próximos da capital, como São José dos Campos, Bragança Paulista, Sorocaba, Campinas, entre outras cidades.

Da cidade para o campo

Nos Estados Unidos, moradores de Nova York deixaram a cidade e se refugiaram em casas de veraneio espalhadas pelo país. Em Londres, o governo estima que cerca de 700 mil habitantes tenham saído da capital inglesa.

Para enfrentar o êxodo, algumas cidades já buscam alternativas com o intuito de tornar o cenário urbano menos caótico. O projeto Streetspace, por exemplo, prevê a criação de ciclovias temporárias e a ampliação de zonas de pedestre em Londres, a fim de diminuir o intenso fluxo de metrôs e ônibus lotados. O objetivo é diminuir o estresse gerado no transporte público e oferecer novas opções de locomoção.

Outro exemplo vem de Paris, que já estava perdendo moradores mesmo antes da pandemia. A cidade transformou a Rua de Rivoli em uma rodovia de bicicletas, interrompendo o tráfego perto das escolas para melhorar a qualidade do ar, e utilizou vagas de estacionamento para ampliar o espaço de cafés, locais tradicionalmente conhecidos como pontos turísticos e de encontro de moradores.

O impacto da pandemia no Brasil

Em uma live realizada pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Imóveis de São Paulo (Secovi-SP), o sócio-diretor da Unique Group disse que, se, antes, 30% dos executivos estavam dispostos a mudar de cidade, agora, 50% manifestaram esse desejo.

Assim, embora por aqui haja um movimento bem menos expressivo, durante a pandemia, muitos brasileiros também passaram a buscar um estilo de vida mais tranquilo. Em São Paulo, por exemplo, de acordo com os dados do Grupo ZAP, responsável pelas marcas ZAP, Viva Real e Conecta Imobi, a procura por imóveis nas cidades com mais de 100 quilômetros de distância da capital paulista subiu 340%, comparado a janeiro de 2020 e a maio do mesmo ano. Cidades como São José dos Campos, Bragança Paulista, Sorocaba e Campinas tiveram um aumento na procura nesse período.

Além disso, a busca por casas em condomínios e chácaras passou de 0,5% para 2,2%, no mesmo período. Os motivos apontados foram a busca de qualidade de vida, acesso fácil a rodovias, segurança e bons serviços na maioria das cidades. A lição que fica é que gestores e autoridades precisam pensar em políticas públicas de mobilidade que estejam alinhadas à qualidade de vida da população.

Fontes: Mobilize, Sienge, Agência Brasil e Secovi-SP

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