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Isso acontece porque as mãos tem uma conexão mais próxima e refinada com o cérebro do que os pés. Dessa forma, as trocas apenas com as mãos, em oposição a uma combinação de pés e mãos, não é apenas mais rápido, mas requer menos tempo de resposta.

Como funciona o câmbio ‘automático’ da Yamaha?

A Y-AMT não é a primeira transmissão automática da Yamaha. No início dos anos 2000, a marca japonesa criou o YCC-S (Yamaha Chip Controlled Shift) para a sport-touring FJR1300.

O YCC-S tinha um sistema de acionamento hidráulico automático da embreagem que permitia ao piloto mudar de marcha manualmente usando uma alavanca de câmbio operada com o dedo.

A nova transmissão manual automatizada, contudo, funciona de forma diferente. Mecanicamente, se parece com o câmbio convencional das motos atuais. Entretanto, o acionamento da embreagem e as trocas de marchas são feitas por atuadores eletromecânicos.

O sistema permite que o motociclista escolha como quer trocar de marcha. Com a opção de mudança manual operada com os dedos, ‘MT’ ou ‘AT’ totalmente automática.

Com a transmissão manual (MT), as mudanças exigem apenas um toque de um botão, pois não há alavanca de embreagem. As mudanças acontecem com o dedo indicador e o polegar, através de shift paddles (borboletas de troca) – uma positiva para subir de marcha e outra com o sinal negativo para as reduções.

Dois modos de trocas automáticas

Ao optar pelas trocas totalmente automáticas (AT), o piloto não precisa fazer nada. As mudanças e reduções de marchas acontecem automaticamente. Entretanto, o piloto pode optar por trocar manualmente a qualquer momento, usando a borboleta de troca de marchas no punho esquerdo.

As motos Yamaha com câmbio automático ainda oferecem dois modos de trocas. Cada programa se adequa a diferentes tipos de pilotagem. Para trocar basta apertar o botão “Mode” operado pelo polegar direito.

Para quem quer pilotar de maneira mais animada pode optar pelo ‘D+’, que oferece trocas de marchas mais esportivas. Ou seja, mudando mais tarde, em uma faixa de rotação mais alta.

Já para o uso mais tranquilo, existe o modo ‘D’, que proporciona uma experiência de mudanças mais suave. Mantendo, baixas rotações, o que dá confiança na condução urbana e em manobras.