O objetivo do sistema, segundo a prefeitura, é identificar suspeitos, prevenir crimes, aumentar a segurança da cidade e gerir os dados do município de forma mais eficiente.

Como funciona a Muralha Eletrônica de Sorocaba?

Além das câmeras na entrada da cidade, a Muralha Eletrônica de Sorocaba utiliza radares instalados em diversos pontos do município; esses também fazem a leitura de placas de veículos.

As câmeras inteligentes “estão equipadas com software de Leitor Automático de Placas (LAP), que permite o registro de cada veículo que passa pela via, a identificação da placa e a checagem automática em banco de dados, alertando se o veículo possui alguma irregularidade administrativa ou criminal”, afirma a prefeitura em nota.

Os dados que as câmeras obtêm vão para o Centro de Controle Operacional (CCOI) da Semob. Em seguida, essa secretaria pode “acompanhar todo o trajeto de um carro suspeito, desde o momento em que ele entra na cidade. A partir disso, é possível fazer a abordagem do veículo pelos agentes da Semob, Guarda Civil Municipal (GCM) ou Polícia Militar (PM).”

Por fim, a prefeitura ressalta que a Polícia Militar terá acesso a todas as imagens em tempo real, diretamente do seu 7º Batalhão.

Complementos para a muralha

Sorocaba monitora a cidade com outras 2.500 câmeras, além dos dispositivos inteligentes usados na Muralha Eletrônica. Ao mesmo tempo, o município utiliza as câmeras do Sistema de BRT, a fiscalização eletrônica de velocidade, avanço semafórico e de parada sobre faixa de pedestres para monitorar o tráfego da cidade.

“São cerca de 12.300 autuações por mês, cujos equipamentos registram a passagem, por dia, de aproximadamente 742 mil veículos”, afirma a prefeitura. De acordo com o órgão, nos últimos quatro anos, o sistema de monitoramento recuperou 1.348 veículos furtados ou roubados.