Esse número representa aumento de 0,4% em relação ao registrado no mesmo mês de 2024. Dentro desse total, contudo, os motociclistas, mais uma vez, são a maior parcela, respondendo por 223 óbitos e elevação de 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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1º Plano de Segurança Viária de São Paulo

O 1º Plano de Segurança Viária do Estado de São Paulo (PSV -SP) tem como ambição diminuir em 50% os óbitos registrados em vias urbanas e rodovias em São Paulo em cinco anos.

Em 2024, a taxa de óbitos do Estado foi de 13,32 por 100 mil habitantes, indicador que vem crescendo desde 2020, quando a taxa foi de 10,46 por 100 mil habitantes (veja no quadro abaixo).

De acordo com o Governo do Estado, hoje os sinistros envolvendo motociclistas representam cerca de 2,4 mil vidas perdidas por ano. Em termos econômicos, as ocorrências custaram mais de R$ 12 bilhões em 2024 ao estado de São Paulo, com base em estimativa do Detran-SP com base em metodologia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O PSV-SP foi elaborado segundo a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans). Com 80 páginas, o plano traz um conjunto de propostas para a segurança viária no Estado, que ficarão disponíveis para consulta pública até o dia 19/10.

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Taxas de óbitos dos sinistros de trânsito do Estado de São Paulo

De acordo com o Governo do Estado, entre as medidas concretas sugeridas no PSV estã redesenho viário para proteger pedestres e ciclistas, limites de velocidade compatíveis com a função das vias, fiscalização efetiva, socorro mais rápido em emergências e campanhas de conscientização.

Também estão incluídas iniciativas para melhorar a inspeção e a manutenção preventiva dos veículos, com foco na renovação da frota, avanço no uso de tecnologias de segurança e parâmetros regulatórios, além da estruturação de uma rede hospitalar capaz de absorver com maior eficácia o impacto dos sinistros viários.

“O compromisso do governo de São Paulo é tornar ruas e rodovias mais seguras com medidas concretas e eficazes. O Sistema Seguro parte da compreensão de que todos erram, mas que esses erros não podem custar vidas. Por isso, o desenho das vias, os limites de velocidade e a fiscalização precisam ser estruturados para acomodar falhas humanas sem consequências fatais. É essa lógica que transforma cada ação do plano em vidas salvas”, diz Roberta Mantovani, diretora de segurança viária do Detran-SP.

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