1º de Maio: 5 modelos de moto para trabalhar

Nos últimos anos, o delivery de refeições e o comércio eletrônico aumentaram as entregas com motocicletas. Foto: Getty Image

01/05/2024 - Tempo de leitura: 4 minutos, 6 segundos

Nos últimos anos, com a popularização dos aplicativos de entrega, muitos têm visto nas motos uma oportunidade de trabalhar. Seja como principal fonte de renda ou para complementar o salário, trabalhar fazendo entregas de moto têm sido uma alternativa para muita gente.

Ágeis e econômicas, as motocicletas também cumprem muito bem sua função no delivery de refeições ou mesmo na logística de última milha. Aproveitando que hoje, 1º de maio, é o Dia do Trabalho, fizemos uma lista com 5 modelos de motos para trabalhar. Levamos em conta, as características das motos, mas também sua confiabilidade e economia de combustível; confira nossa lista.

Honda CG 160 Cargo

Versão projetada para o uso profissional, a CG 160 Cargo têm suspensões e pneus reforçados para transportar mais peso. Pintado na cor branca, o modelo já é homologado para o transporte de cargas e sai de fábrica já com o bagageiro, que facilita a instalação de um baú. Além disso, tem cavalete central, item importante para amarrar a carga e estacionar a moto carregada com mais segurança.

Equipada com a mesma mecânica da moto mais vendida do Brasil, a CG 160 Cargo usa motor de 160 cc, bicombustível, que produz até 15,1 cv de potência quando abastecida com etanol. Sua popularidade torna fácil encontrar peças de reposição e faz com que o modelo tenha bom valor de revenda. Seu preço, entretanto, é mais atrativo do que outras versões da CG. De acordo com a Honda, o preço público sugerido da CG 160 Cargo é de R$ 15.660 contra os R$ 15.750 pedidos pela CG 160 Fan.

Yamaha Factor 150

Apesar de seu design simples, a Factor 150 usa o mesmo motor da Fazer 150. O monocilíndrico de 150 cc flex tem desempenho modesto, apenas 12,4 cv de potência com etanol, porém é bastante confiável. Além disso, o acabamento mais espartano da Factor 150 faz dela uma opção mais acessível do que a Fazer. O preço público sugerido do modelo em São Paulo (SP) é de R$ 16.090.

Apesar de mais em conta, a Factor 150 tem uma boa lista de equipamentos. O modelo conta com painel digital, rodas de liga-leve, partida elétrica e freio a disco, na dianteira, com sistema combinado. Seu consumo é outro fator positivo por superar com facilidade os 40 km/l e percorrer mais de 500 km sem a necessidade de abastecer, pois seu tanque tem capacidade para 15,7 litros.

Honda Biz 125

Equipada com transmissão semiautomática, a Honda Biz não tem manete de embreagem, é leve e fácil de pilotar. Para trocar de marchas, basta pisar no pedal de câmbio – a Biz tem quatro marchas, todas para baixo. Seu motor de 125 cc tem desempenho modesto, 9,2 cv de potência, mas suficiente para fazer entregas em cidades menores e mais tranquilas.

Outra vantagem é seu baixo consumo de combustível. Embora tenha tanque de apenas 5,1 litros, a Biz pode fazer mais de 50 km/litro, ou seja, uma autonomia de mais de 200 km.

Apesar de mais cara do que a Biz 110i, a versão de 125 cc oferece freio a disco, na dianteira, com sistema combinado. Com preço sugerido de R$ 14.610, a Biz 125 ainda vem de fábrica com tomada 12V no compartimento de carga sob o assento.

Yamaha XTZ 150 Crosser

Equipada com o conhecido motor de 150 cc da Yamaha, a Crosser já tem roda aro 19, na dianteira, e suspensões de longo curso. Características que fazem dela uma trail urbana, ideal para quem vai fazer entregas ou rodar por estradas de terra ou em péssimas condições.

Equipada com farol de LED, painel digital e até mesmo freio disco, com sistema ABS, na dianteira, a Crosser também oferece mais segurança para rodar na “selva de pedra”. Justamente por isso, as trails, como a Crosser e a Bros, têm sido a opção de muitos entregadores que procuram motos para trabalhar. Entretanto, por ser mais equipada, tem um preço sugerido maior do que as outras opções: R$ 20.190.

VMoto VS1

Embora o custo de aquisição seja alto, a scooter elétrica VMoto VS1 pode ser uma boa opção para quem pensa em alugar uma moto para trabalhar. O modelo movido a baterias se tornou comum nas ruas paulistanas, pois pode ser alugada na plataforma Mottu ou na startup Vammo.

Projetada para transportar cargas, a VS1 chega a até 95 km/h e sua autonomia é de aproximadamente 140 quilômetros com duas baterias. A locação na Vammo, por exemplo, é de R$ 299 por semana, com baterias ilimitadas nos cerca de 50 pontos de troca da startup na capital paulista. Já a Mottu, cobra R$ 189 semanais, mas tem apenas quatro pontos de troca na cidade. Apesar de o valor parecer alto, vale destacar que não há gasto com combustível, troca de óleo, manutenção e documentação, custos já inclusos no aluguel.