Quem quer começar a andar de moto hoje tem uma infinidade de opções: motos street de 150 cc, motonetas sem embreagem, scooters automáticas… Mas qual a diferença entre esses tipos de moto?
Para começar – ou para rodar apenas na cidade – o ideal é escolher um veículo de duas rodas com baixa capacidade cúbica. Além de serem fáceis de pilotar, as pequenas são econômicas e driblam o trânsito urbano com desenvoltura.
O primeiro passo é conhecer as diferenças entre cada um dos tipos de “moto”. Entre aspas mesmo, porque motonetas, como a Honda Biz, e scooters, como a Yamaha NMax 160, não são tecnicamente considerados motocicletas.
A principal característica que diferencia uma moto street dos outros estilos é que o piloto vai montado na motocicleta, enquanto na scooter e na CUB o piloto vai sentado.
As motos também têm quadro e suspensões mais robustos e rodas maiores, geralmente de 17 polegadas nos modelos urbanos. Especificações que garantem mais estabilidade e enfrentam melhor o asfalto ruim de nossas vias urbanas.
Já as scooters têm rodas menores. No caso de uma scooter, como o Honda Elite 125, são de 12 polegadas na dianteira e 10 polegadas na traseira. Esses veículos foram projetados para o uso estritamente urbano, em velocidades mais baixas.
Por outro lado, as motonetas, como a Biz, usam rodas aro 17’’, na dianteira, e 14’’, na traseira. As CUB ou motonetas, aliás, podem ser consideradas um meio termo entre as motos e os scooters.
Outra grande diferença entre os tipos de moto é o câmbio. Uma moto como a Honda CG 160 tem o sistema tradicional, ou seja, você precisar apertar a embreagem e trocar as marchas no pedal de câmbio com o pé.
Já uma scooter traz transmissão continuamente variável (CVT), que é totalmente automática, e dispensa as trocas de marchas. No scooter o piloto só acelera e freia.
As motonetas têm câmbio semiautomático com embreagem centrífuga. O motociclista ainda precisa trocar as marchas no pedal, porém não há manete de embreagem. O funcionamento é automático: ao pisar no pedal, a embreagem é acionada possibilitando a troca de marchas.
A diferença entre os sistemas de cada um dos modelos é fator determinante para escolher qual a melhor opção para você.
O câmbio CVT automático do scooter é o mais prático e fácil de usar. Ideal para o trânsito urbano sem trocar de marcha ou apertar a embreagem, só acelerar e frear, mas seu desempenho é limitado.
As motonetas oferecem o conforto da embreagem automática com a possibilidade de se escolher a marcha ideal. Além de fácil para iniciantes, o sistema permite retomadas mais ágeis e velocidades finais melhores do que na scooter.
Já as motos, como a Honda CG 160, saltam na frente no quesito desempenho. Seu motor geralmente é mais potente e a embreagem e câmbio manuais permitem você escolher a melhor marcha de acordo com a situação.
Se levarmos em conta o quesito praticidade, vitória para as scooters. Esse tipo de moto conta com espaço sob o banco e porta-luvas no escudo frontal para carregar pequenos objetos.
Já entre as motonetas, a Honda Biz, ainda tem porta-objetos sob o banco, mas isso não é regra. No caso de uma moto, o motociclista vai ter que instalar um bagageiro e um baú, caso precise transportar alguma coisa todos os dias, ou carregar uma mochila para cima e para baixo.
Vantagens
– Rodas maiores
– Suspensões de curso mais longo
– Melhor desempenho
Desvantagens
– Exige mais prática
– Estraga o calçado
– não tem porta-objetos
Vantagens
– Embreagem centrífuga
– Mais fácil de pilotar
– Não estraga o sapato
Desvantagens
– Tanque pequeno
– Rodas menores
– porta-objetos pequeno
Vantagens
– Câmbio automático
– Baixo peso
– Espaço sob o banco
Desvantagens
– Desempenho modesto
– Rodas pequenas
– Suspensões de curso menor