5 países que são exemplos quando o assunto é mobilidade urbana
Esses lugares demonstram que é possível oferecer um transporte público eficaz com mais veículos não motorizados em circulação
Se depender dos exemplos pelo mundo, a mobilidade urbana que mais oferece rapidez e qualidade de vida a quem se desloca pelas cidades é sustentável. Os veículos não motorizados, como bicicletas, e o transporte público coletivo são incentivados em relação aos motorizados e individuais. Para isso, os melhores países nesse quesito oferecem um sistema integrado com conexões reais entre os modais e investem em infraestrutura para atender as pessoas que fazem parte ou todo o seu trajeto com veículos não motorizados.
Conheça os países em que é possível vivenciar tudo isso na prática:
1- Dinamarca
A capital do país, Copenhague, é famosa mundialmente pela cultura de valorização da bicicleta e é considerada a melhor cidade do mundo para se deslocar com esse veículo. Metade da população escolhe usar a bike para fazer o trajeto até seu local de estudo ou trabalho diariamente. O que está por trás desse número? Uma estrutura que permite fácil acesso às vias centrais.
A cidade também tem outros exemplos de mobilidade urbana, como o sistema de sinais de tráfego inteligentes, que identificam a aproximação de ciclistas e sua quantidade. Isso permite priorizar a bicicleta no trânsito, já que o sinal fica fechado para que os ciclistas completem o cruzamento com segurança.
2- Alemanha
O exemplo de mobilidade no país começa na sua capital. Em Berlim, há multimodais disponíveis que podem ser acessados com facilidade pela população. Recentemente, a cidade tem investido na construção de ciclovias e planejamento das vias existentes para bicicleta e pedestre. Tem dado certo: cerca de 13% das rotas são feitas de bike e a taxa de tráfego a pé já é equivalente à taxa de tráfego de automóveis.
A preferência por transporte público também tem aumentado: em dez anos (2001 a 2011), o número de passageiros cresceu mais de 20%. Outro importante avanço na mobilidade urbana sustentável da cidade tem sido a inclusão dos carros elétricos em substituição aos veículos a combustão desde 2012. São aproximadamente 8 mil em circulação e mais de 500 estações de recarga.
3- Holanda
A nossa próxima parada no rolê de exemplos de mobilidade é na Holanda e vamos com certeza de bicicleta. A capital do país, Amsterdã, é conhecida mundialmente pela grande quantidade de bicicletas em circulação nas suas vias, sendo o meio de transporte escolhido por mais da metade da sua população. Estima-se que existem 880 mil bicicletas e cerca de 800 mil habitantes na cidade, ou seja, tem mais bicicleta do que pessoas por lá.
Mas isso tudo não é à toa: o plano de mobilidade prioriza ciclistas e pedestres. Além disso, o sistema de transporte público oferece modais diferentes: trem, metrô, bondes elétricos, ônibus urbanos e regionais, barcos, centrais de táxi e os Thalys, comboios de alta velocidade que ultrapassam fronteiras, ligando Holanda à França e Bélgica.
4- China
O país mais populoso do mundo precisa de um sistema de mobilidade eficiente para que todos possam se deslocar com rapidez e qualidade. Ainda mais em Hong Kong, principal centro de negócios e turismo da Ásia. O que torna o transporte público eficiente por lá é o sistema MTR (Mass Transit Railway), um tipo de trem ultrarrápido que se desloca por todas as áreas urbanizadas da cidade e seus entornos. São 218,2 quilômetros de extensão e 159 estações.
5- Reino Unido
É praticamente impossível pensar no Reino Unido sem se lembrar de um dos seus símbolos que, por sua vez, remete à mobilidade: os ônibus vermelhos de dois andares. A sua capital, Londres, é pioneira em mobilidade, inclusive. A cidade foi a primeira do mundo a receber o primeiro túnel submarino, o primeiro aeroporto internacional e a primeira rede ferroviária subterrânea, a London Underground ou famoso The Tube.
O sistema de transporte da cidade é referência mundial na integração de modais. A população pode baldear entre os meios de transporte de forma rápida e fácil usando o Oyster Card. Trata-se de um cartão que dá acesso ao metrô, ônibus, trens e barcos. Também há a opção de fazer todo ou parte dos trajetos de bike. Desde 2010, a cidade conta com sistema público de aluguel de bicicletas. Já a cobrança de pedágio de congestionamento restringe a circulação de carros no centro.
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