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Cicloturismo: acordo irá atrair mais ciclistas para áreas de conservação

Por: Daniela Saragiotto . 21/02/2024

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Cicloturismo: acordo irá atrair mais ciclistas para áreas de conservação

Parceria fará um diagnóstico do acesso e infraestrutura dessas áreas, com foco no fortalecimento estruturado e sustentável da atividade

2 minutos, 44 segundos de leitura

21/02/2024

Por: Daniela Saragiotto

cicloturismo
Ciclotrismo: acordo prevê o aumento de ciclistas em unidades de conservação de forma estruturada. Foto: Getty Images

A Aliança Bike e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) acabam de firmar um Acordo de Cooperação Técnica inédito para favorecer o cicloturismo.

Assim, o acordo irá permitir, no curto prazo, uma presença maior de ciclistas em Unidades de Conservação (UCs) de todo o País, fortalecendo o cicloturismo.

Leia também: Cicloturismo: faltam incentivos a novas rotas e linhas de financiamento para prefeituras

Dessa forma, a parceria fará um diagnóstico da oferta e condições de uso em áreas como parques e florestas nacionais, reservas biológicas e outras.

Fortalecendo o clicloturismo

De acordo com a Aliança Bike, o ciclismo de montanha e a prática de turismo com bikes no Brasil acontece em áreas públicas, como UCs, parques e estradas vicinais.

Por isso a importância desse trabalho, uma vez que ele irá proporcionar uma compreensão do uso público por ciclistas nesses locais.

Por meio de dados, contagens de ciclistas, entrevistas, estudos de caso, análises dos planos de manejo, o trabalho irá servir de subsídios para políticas públicas.

Melhorias em todos os níveis

Alguns exemplos de melhorias que podem ser implementadas são ampliação e melhoria de trilhas, acessos, receptivo e serviços de cicloturismo nesses locais.

Para Paulo Faria, coordenador de planejamento, estruturação da visitação e do ecoturismo do ICMBio, as atividades  mais demandadas pelos visitantes nesses locais envolvem a bicicleta.

“Por isso a parceria é fundamental para oferecer maior inteligência e precisão para que o ICMBio compreenda as necessidades de seus usuários e desenvolva as melhores estratégias possíveis”, diz.

O esforço conjunto tem como foco fortalecer a atividade como uma importante aliada da conservação da natureza e da geração de emprego e renda. O acordo tem duração máxima de 24 meses e os trabalhos começam neste mês de fevereiro.

Duas perguntas para o especialista

Para entender o potencial desse acordo e tudo que o cicloturismo pode ganhar com ele, conversamos com Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike. Confira.

De forma objetiva, o que essa parceria irá proporcionar?

Daniel Guth: no curto prazo, já começamos um estudo de diagnóstico sobre as condições de uso da bikes nesses locais. Isso quer dizer que iremos avaliar aspectos como acesso, infraestrutura, serviços, oficialização do uso de bicicletas, dados que irão subsidiar os demais passos desse acordo.

Entretanto, no médio prazo, faremos uma série de apontamentos para o ICMBio e para o Ministério do Meio Ambiente.

Assim, traremos orientações sobre como promover o uso da bike em Unidades de Conservação, além de estudos de caso de locais que já promovem.

A presença de ciclistas nesses locais vai aumentar?

Sim, sem dúvida. O objetivo desse trabalho e do conjunto de açõs é aumentar paulatinamente e de forma estruturada a oferta de equipamentos – parques e áreas de proteção – para que os ciclistas pedalarem em meio a natureza. A premissa é que o uso de bikes em UCs seja um aliado da preservação.

Saiba também: Cicloturismo: para crescer no País, modalidade precisa de novas normas e diretrizes

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