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Cinco modelos para evoluir no mundo das motos

Por: Arthur Caldeira . 01/06/2020
Mobilidade para quê?

Cinco modelos para evoluir no mundo das motos

Mais sofisticadas e potentes, conheça opções – entre R$ 23 mil e R$ 27 mil – para quem pretende “crescer” em duas rodas

5 minutos, 48 segundos de leitura

01/06/2020

HONDA_CB500F
Honda CB 500F. Foto: Honda/Divulgação

Quando a curva de contaminação for revertida, as orientações de isolamento social diminuírem e entrarmos na fase de reabertura no Brasil, você pode querer sair das pequenas e “evoluir” no mundo das motos em busca de um modelo com motor maior e mais potente para viajar com conforto.

Afinal, em alguns países da Europa, como Bélgica e Inglaterra, os passeios de moto foram liberados, ainda que com restrições, já na primeira fase da reabertura. Essa hora também deve chegar por aqui. Por isso, selecionamos cinco motos ideais para quem quer “crescer de cilindrada”, como dizem popularmente por aí.

São modelos com motores modernos, refrigeração líquida, e melhor desempenho. Além disso, oferecem mais conforto e segurança para quem quer pegar a estrada. Embora tenham maior potência, essas motos não assustam os motociclistas que têm menos experiência e oferecem freios ABS nas duas rodas, além de outros itens de segurança e conforto, como luzes de LED e conexão Bluetooth com o smartphone.

Com preços que variam entre R$ 23 mil e 27 mil, são motos de diferentes estilos – naked, esportiva ou trail – para você escolher qual será sua companheira de estrada para o tão esperado passeio de moto após a quarentena. Confira.

Kawasaki Z 400

Foto: Divulgação

Para quem gosta das motos urbanas, como a Honda CB 250F Twister ou a Yamaha Fazer 250, a Kawasaki Z 400 é uma “evolução natural”. Afinal, o modelo da marca japonesa segue o mesmo estilo naked (pelado), ou seja, sem carenagem, e tem posição de pilotagem bastante semelhante, com assento baixo, a 785 mm do solo.

Sua ciclística com rodas aro 17 e peso de 167 quilos em ordem de marcha favorecem o uso urbano, enquanto seu motor potente vai bem também na estrada. Com dois cilindros paralelos, 399 cm³ de capacidade e arrefecimento líquido com radiador, o motor da Z 400 produz 48 cv de potência máxima a 10.000 rpm – bem mais que os 25 cv da Twister ou Fazer.

Além disso, a Z 400 tem um design agressivo, que faz o modelo parecer até maior do que é, tanto que seu painel digital é o mesmo da Z 650 cc, outra naked da Kawasaki. Farol, lanterna e setas usam LED. E os freios, a disco em ambas as rodas, contam com sistema ABS de série.

KTM 390 Duke

Foto: Mitterbauer H./Divulgação

Pouco conhecida no Brasil, a marca austríaca KTM é famosa na Europa por causa de suas motos de competição, mas também faz sucesso com a família Duke, de motos naked. A caçula, 390 Duke, se destaca pelo visual ousado, farol pontiagudo de LED e seu motor de 44 cv de potência máxima.

Com 373 cm³ de capacidade, o motor de um cilindro vibra bastante, mas tem respostas rápidas em função do acelerador eletrônico (sem cabos). Vale destacar ainda a suspensão dianteira, com garfo telescópico invertido com tubos de 43 mm de diâmetro, como nas motos maiores, mas sem ajuste. Os freios, a disco nas duas rodas, também têm sistema ABS, que pode ser desligado.

Mas o grande diferencial do modelo é seu painel digital com tela colorida de 5 polegadas e Bluetooth, que permite conectá-lo ao smartphone. Para isso, é preciso baixar gratuitamente um aplicativo no celular para saber o nível de bateria do celular, controlar as músicas ou receber ou recusar chamadas direto no painel, tudo controlado por uma espécie de joystick no punho esquerdo.

Dá para ouvir sua playlist preferida, mas é preciso um intercomunicador Bluetooth com fones no capacete.

Honda CB 500F

Foto: Honda/Divulgação

Descendente da família de motos Honda que já fez sucesso no Brasil nos anos de 1980 com a CB 400, a CB 500F é atualmente a porta de entrada para os modelos de maior capacidade da marca japonesa. Reestilizada recentemente, ganhou linhas mais angulosas no visual, farol, lanternas e setas em LED, além de um painel totalmente digital e completo.

Seu motor de dois cilindros, e 471 cm³ de capacidade, entrega bons 50,4 cv de potência máxima de uma forma linear, que não assusta e é fácil de controlar. O modelo 2020 traz ainda embreagem deslizante, que tem acionamento macio na hora de trocar as marchas no câmbio de seis velocidades e evita trancos em reduções.

As suspensões do modelo – garfo telescópico convencional, na dianteira, e monoamortecedor, na traseira – são ajustadas para garantir conforto para piloto e garupa. Os freios, a disco, têm sistema ABS de série – e acionam o pisca-alerta em uma frenagem de emergência para avisar o condutor que vem atrás.


Yamaha R3

Foto: Divulgação

Com a proposta de ser uma esportiva para o dia a dia, a Yamaha 2020 ganhou um desenho ainda mais aerodinâmico, ideal para quem quer até se divertir em uma pista nos momentos de lazer. A “miniesportiva” recebeu LED no farol, lanterna e piscas, e a suspensão dianteira agora traz garfo invertido, como em modelos de pista.

Seu motor de dois cilindros tem 321 cm³ de capacidade, mas gosta de girar alto: os 42 cavalos de potência máxima chegam a 10.750 giros. Apesar do seu caráter esportivo, tem força (torque) para rodar mais tranquilamente no trânsito urbano sem usar muito o câmbio de seis marchas.

A posição de pilotagem é um meio-termo entre esportividade e conforto. Talvez não seja a moto ideal se você passa muito tempo rodando, mas pode ser divertida para ir ao trabalho e à faculdade e pilotar em uma estrada sinuosa no fim de semana. Com painel 100% digital e freios ABS nas duas rodas de série, a R3 deve agradar quem sempre sonhou com uma moto carenada.


BMW G 310 GS

Foto: Divulgação

Para quem gosta de modelos mais versáteis, que podem até encarar uma estrada de terra, como as trail, a BMW G 310 GS é uma boa opção. Com curso de suspensão mais longo que nas motos naked, a 310 GS usa roda aro 19 na dianteira e calça pneus de uso misto, asfalto e terra.

Seu motor de um cilindro e 313 cm³ de capacidade não é lá muito potente – 34 cv a 9.200 rpm –, mas tem bastante torque em baixos giros para transpor obstáculos ou rodar com segurança fora de estrada.

As suspensões possuem 180 mm de curso e absorvem bem lombadas e valetas na cidade, mas deixam o assento um pouco alto (835 mm do chão), dificultando a vida dos mais baixinhos. Os freios a disco têm sistema ABS, que pode ser desligado para rodar na terra.

Por outro lado, o banco largo e macio é confortável para viajar, até mesmo com garupa. E a 310 GS ainda traz um bagageiro de série para amarrar a mala. Ideal para quem quer uma moto para o dia a dia, mas também pretende encarar uma aventura por qualquer caminho.

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