O que se sabe sobre a expansão do Metrô do Distrito Federal
Previsão para início das primeiras obras de expansão está marcada para o início de 2025
As discussões sobre a expansão do metrô do Distrito Federal avançaram neste ano e as primeiras obras devem iniciar em 2025. Em janeiro, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (MetrôDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal a elaboração dos projetos e execução da expansão da linha 1. Atualmente, ela tem 27 estações e liga a Zona Central de Brasília às cidades de Ceilândia e Samambaia.
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O projeto prevê a expansão de 2,3 km na linha 1, em Ceilândia. De acordo com a empresa, o percurso terá duas novas estações, com rota cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. O metrô do Distrito Federal espera receber mais 12 mil passageiros por dia com o crescimento do serviço.
Parte dos recursos para a execução do contrato faz parte do programa de investimentos do Novo PAC para serviços de transporte público. O governo do Distrito Federal obteve R$ 600 milhões desta fonte.
A expansão de Ceilândia também receberá R$ 2,5 bilhões em recursos do tesouro local, da companhia e do governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), num período de 3 a 5 anos, segundo o MetrôDF.
De acordo com o diretor-presidente da companhia do Metropolitano do Distrito Federal, Handerson Cabral, em entrevista para o Correio Braziliense, o projeto dessa expansão deve ficar pronto no segundo semestre de 2025, com o início das obras previsto para o começo de 2026.
Expansão para Samambaia
Além da expansão em Ceilândia, o metrô do DF também pretende ampliar a linha 1 em Samambaia. De acordo com a empresa, serão mais 3,6 km a partir do atual Terminal Samambaia. O novo trecho terá duas novas estações construídas nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico.
A previsão é de que as obras para essa expansão comecem no início de 2025. O contrato deve ser assinado ainda no mês de novembro. As obras terão financiamento do BNDES, além de recursos do governo do DF e da Caixa Econômica.
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