A qualificação do projeto é o primeiro passo para que o modal se torne realidade. No entanto, ainda há um longo caminho antes que a construção comece e a linha possa atender os usuários.

De acordo com a Agência de Notícias do Estado de São Paulo, “a próxima etapa do processo será a abertura de chamamento público para interessados em realizar o estudo de viabilidade, seguido da escolha da melhor proposta; preparação da modelagem; realização das audiências e consultas públicas; publicação do edital; e realização do leilão”.

A empresa Acciona, responsável pela construção da Linha 6-Laranja, já enviou Manifestação de Interesse Privado (MIP) para o Estado de São Paulo, demonstrando interesse em construir a primeira fase da Linha 16-Violeta. Neste caso, a companhia prevê reaproveitar os seus tatuzões nessa futura obra.

De acordo com a Secretaria de Parcerias e Investimento (SPI), “até o fim deste ano, será aberto um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), no qual outras empresas poderão manifestar interesse em executar a obra”.

Primeira fase da Linha 16-Violeta

A primeira fase da Linha 16-Violeta prevê 16 km de extensão e 16 estações. O ramal ligaria a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela, na Zona Oeste, à futura estação Abel Ferreira, na Zona Leste. A promessa é que o percurso, atualmente feito em cerca de 1h30 de carro, seja reduzido para 30 minutos com essa linha.

A linha também teria conexão com cinco vias. As linhas 1-Azul, 2-Verde e 4-Amarela, já operantes, a futura linha 6-Laranja, que está em construção, além da possível futura linha 19-Celeste, que está em planejamento.