“A iniciativa da J&T em adotar o uso de bicicletas como meio de transporte para suas entregas demonstra um engajamento real com a sustentabilidade ambiental. Esta mudança não apenas contribui para a redução da emissão de CO2, mas também pode servir como exemplo inspirador para outras empresas do setor”, afirma Eduardo Caires, responsável pela gestão de redes da J&T Express Brasil.

Mais eficientes

O uso de bicicletas para entregas tem crescido, conforme aponta o relatório “The Promise of Low Carbon Freight”, feito pella Active Travel Academy em 2021.

Dessa forma, o estudo comparou, via GPS, rotas percorridas por bicicletas de carga em Londres com as que as vans teriam de seguir para as mesmas entregas.

Com isso, os resultados mostraram que as bicicletas foram, em média, 1,61 vezes mais rápidas e conseguiram entregar mais pacotes que as alternativas motorizadas.

Dessa forma, o estudo avaliou 98 dias de trabalho e, neste período, as bikes evitaram cerca de 3,8 toneladas de dióxido de carbono e 5,5 quilos de óxido de nitrogênio na atmosfera.

Redução de emissões

Caires afirma que, segundo pesquisas internas, a empresa prevê diminuir seu volume diário de emissão de CO2 em cerca de 5 mil kg com o aumento da frota.

Atualmente, o volume mensal de emissões de CO2 pela frota de motocicletas da J&T Express é de 10.154,82 kg. Com o aumento da frota, a expectativa é de que esse volume mensal seja reduzido em 50%, caindo, portanto, para 5.077,41 kg.

“Até o final do ano, nossa meta é duplicar a quantidade de bicicletas utilizadas em entregas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Pará, Goiás, Ceará e Bahia. Já em Minas Gerais e no Maranhão, onde esse modal ainda é pouco utilizado, o número de entregadores com bicicletas deve crescer dez vezes, até dezembro de 2024”, finaliza Caires.

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