Inteligência artificial e mobilidade aérea, como os e-VTOLS ou veículos elétricos de decolagem e pouso verticais, chamados de carros voadores, também fizeram parte da discussão. “Muitos recursos de inteligência artificial já fazem parte da rotina de cidades como Curitiba”, disse Marcello Santos, gestor de tecnologia da Agência Curitiba de Desenvolvimento.

Willian Zarpelon, head de experiência do usuário na Eve Air Mobility, empresa da Embraer, ressaltou o momento dessas aeronaves no Brasil. “Ao mesmo tempo em que os e-VTOLS estão sendo desenvolvidos, temos o desafio de construir, junto a diversos outros atores, um sistema de gerenciamento do tráfego aéreo”, disse.

Cidades inteligentes

Para Rodrigo Ramos, gerente executivo de engenharia da Dataprom, empresa que desenvolve soluções para smart cities, o transporte público pode dar um salto de qualidade com a implementação de algumas tecnologias, bem como aperfeiçoar o atendimento à população.

“A bilhetagem eletrônica e, principalmente, o bom uso dos dados gerados por ela, como nível de assertividade do horário em que o transporte público passa, entre outras informações, é um exemplo”, explica. Para o executivo, esse fator é fundamental para que o sistema atraia novos usuários, um desafio importante.