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Governo do DF altera projeto do VLT em Brasília para atender normas de tombamento

Por: Redação Mobilidade . 05/12/2022
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Governo do DF altera projeto do VLT em Brasília para atender normas de tombamento

Construção do sistema será realizada no Plano Piloto e prevê seis novas rodoviárias em Itapoã, Varjão, Arapoanga, Sol Nascente, Estrutural e Samambaia

2 minutos, 45 segundos de leitura

05/12/2022

Sistema terá Alimentação Pelo Solo (APS), sistema similar ao do Rio de Janeiro. Foto: Divulgação / Alstom.

O Governo do Distrito Federal alterou o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Plano Piloto. Conforme informado, em nota, o motivo foi um ajuste para atender a normas de tombamento.

A princípio, o projeto não considerava essas normas. De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Plano Piloto é tombado por reunir princípios do modernismo em seu plano urbanístico, arquitetônico e artístico.

Antes da mudança, o VLT teria fiação aérea, por meio de catenárias. Contudo, agora a opção adotada será Alimentação Pelo Solo (APS), sistema similar ao do Rio de Janeiro.

“Até o fim do mês, a empresa responsável pelo projeto o entrega, para então levarmos ao Tribunal de Contas; assim, se tudo correr bem, poderemos licitá-lo no ano que vem e iniciar as obras no final de 2023 ou início de 2024”, diz o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

Segundo o governo, o custo para implantar o VLT é estimado em R$ 2,5 bilhões. Assim, R$ 1,5 bilhão fica a cargo do Distrito Federal e R$ 1 bilhão da empresa vencedora da concessão.

Fases do projeto

De acordo com a previsão inicial, o VLT na W3 vai ligar o Terminal Asa Norte (TAN), no fim da Asa Norte e próximo ao Noroeste, ao Terminal Asa Sul (TAS), próximo à Enap e à Academia do Corpo de Bombeiros, fazendo a ligação de toda a W3.

Já a segunda fase do projeto consiste em ligar o TAS ao aeroporto. Com isso, o objetivo é reduzir ao máximo o fluxo de ônibus ao longo da avenida W3.

“Os ônibus que viriam para poder atender os passageiros na W3 vão desembarcar nos terminais e alimentar o VLT, para que ele possa fazer a distribuição dos passageiros ao longo da W3”, explica Valter Casimiro. “Assim, você tira as linhas circulares que passam pela W3 e passa a usar o VLT”, detalha.

Novas rodoviárias

Além disso, o projeto prevê a construção de seis rodoviárias. As estruturas estarão em Itapoã, Varjão, Arapoanga, Sol Nascente, Estrutural e Samambaia.

De acordo com o governo, as obras estão em andamento no Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã e Varjão. Futuramente, outros terminais serão construídos no Arapoanga, Estrutural e em Furnas (Samambaia).

Além desses, foram entregues um em Sobradinho e em Santa Maria, além da reforma já concluída em Brazlândia e a em andamento no Gama.

Por fim, o governo informa que vai construir outras estruturas de integração do BRT em Planaltina, Sobradinho, Riacho Fundo, Recanto das Emas e Samambaia.

Já a reforma da Rodoviária do Gama está em andamento, com 20% da obra executada. Por sua vez, as obras no Sol Nascente estão em 76%.

Enquanto isso, a Rodoviária do Varjão atingiu 48% de execução. No Itapoã, a obra está com andamento de 10%.

Já as rodoviárias de Arapoanga e da Estrutural aguardam a liberação do terreno para elaboração dos projetos. Segundo o governo, com relação à Rodoviária de Furnas, o processo licitatório para contratação da empresa para executar a obra está nos trâmites finais.

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