Moto por aplicativo: 86% dos paulistanos acham que governantes devem ouvir a população
Pesquisa do Instituto Locomotiva revela que maioria dos entrevistados é a favor da liberação do serviço de transporte de moto por app
Pesquisa inédita feita pelo Instituto Locomotiva revela que 86% dos paulistanos acreditam que a Prefeitura deveria ouvir a opinião da população sobre o serviço de moto por aplicativo antes de tomar uma decisão.
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Foram entrevistados 2.048 moradores da capital paulista entre 17 e 20 de janeiro.
De acordo com Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, os paulistanos são os principais afetados pela oferta de serviços de transporte.
“Especialmente os que vivem em regiões de difícil acesso a meios de transportes tradicionais. Por isso, a população está pedindo mais diálogo e escuta”, afirma.
Debate sobre o serviço de moto por aplicativo
De acordo com o estudo, 79% dos entrevistados são a favor da permissão do serviço de moto por app na cidade.
Para 72% dos paulistanos, os vereadores da cidade de São Paulo deveriam apoiar a moto por aplicativo como mais uma alternativa de transporte.
Entretanto, para 74% dos entrevistados, os governantes não deveriam impedir as pessoas de utilizarem o serviço de transporte por moto via aplicativo.
Outros resultados do levantamento
A pesquisa revela também que a população é contra a interferência da força policial nessa questão.
Dessa forma, para 65% dos entrevistados, a polícia não deveria impedir que motociclistas utilizem aplicativo para transportar pessoas.
E, por fim, a pesquisa do Instituto Locomotiva revela que 60% das pessoas acreditam que os serviços de transporte de moto por aplicativo contrariam o interesse dos empresários de transporte de ônibus.
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Repercussão da proibição do serviço
Na última segunda-feira (27), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) considerou válido o decreto da Prefeitura que impede o uso de moto por aplicativo cidade, oferecido pelas plataformas 99 e Uber.
De acordo com a Agência Brasil, a decisão nega multa às plataformas e afasta a figura do “crime de desobediência” que a gestão municipal tentou usar como elementos de dissuasão.
Entretanto, determina que as empresas parem de prestar o transporte remunerado com motocicletas via aplicativo.
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