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O estacionamento do futuro

Por: Fernando Scheller, de O Estado de S.Paulo . 15/02/2020

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O estacionamento do futuro

Com menos pessoas usando carros próprios, as garagens terão de
se adaptar às mudanças

1 minuto, 47 segundos de leitura

15/02/2020

Por: Fernando Scheller, de O Estado de S.Paulo

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As mudanças relacionadas à mobilidade começam a alterar o modelo de negócio dos estacionamentos. Foto: Getty Images.

Os aplicativos de transporte, como Uber, 99 e Cabify, são apenas o início de uma mudança estrutural na forma de as pessoas se locomoverem em grandes cidades. O ápice deverá ocorrer com a chegada dos carros autônomos, na próxima década. As montadoras já acordaram para a nova realidade e, ao lado de gigantes de tecnologia, começaram a modificar seu próprio modelo de negócio para lucrar pelo uso, e não mais com a venda de veículos.

Segundo especialistas, há outros segmentos que podem ter de se reinventar com as mudanças do setor, como o de estacionamentos. A Estapar, que tem o banco BTG Pactual entre seus sócios e fatura R$ 1,4 bilhão por ano, testa uma série de novos serviços. As vagas individuais para carros podem virar ponto de embarque para app de transporte, bicicletário, oficina mecânica e ponto de locação de veículo.

Sob pressão

A Multipark, outra empresa de grande porte do segmento, que administra 280 garagens em 15 estados, acredita que o estacionamento vai se tornar um hub de mobilidade. Os estacionamentos já sentem o efeito dos aplicativos de transporte: levantamento da Fipe aponta que só as viagens realizadas pela 99 liberaram 78 mil vagas em São Paulo por dia. A frota cresceu nos últimos dez anos em mais de 2 milhões de veículos, mas a Fenabrave diz que a participação dos frotistas praticamente dobrou, atingindo 43% no fim de 2018.

Hoje, uma das principais clientelas de locadoras são os motoristas de aplicativos, que não estacionam. Para o sócio da PwC e especialista em mobilidade urbana Marcelo Cioffi, os estacionamentos devem sofrer mais com a mudança para carros compartilhados que as montadoras, porque esses veículos tendem a rodar o máximo de tempo possível. “A redução do uso de espaços urbanos para estacionar é algo positivo, tanto do ponto de vista do fluxo do trânsito quanto do uso desses espaços para outros fins, como parques”, diz Cioffi.

Conheça clicando aqui os novos serviços que serão oferecidos pelas redes de estacionamentos.

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