Reforma trabalhista na Colômbia dá direito a folga semestral a quem usar bike como meio de transporte
Em 25 de junho de 2025, foi sancionada a Lei 2.466 de 2025, que promulga aa reforma trabalhista na Colômbia; país tem cerca de 23 milhões de trabalhadores
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23/07/2025

A Colômbia sancionou, no dia 25 de junho, a Lei 2.466 de 2025, que estabelece uma ampla reforma trabalhista. A reforma tem foco na formalização do trabalho, combate à precarização e ampliação de direitos. Entre as novidades, a legislação passa a reconhecer o uso da bicicleta como meio de transporte habitual. Dessa forma, a reforma trabalhista na Colômbia garante um dia de folga remunerada a cada seis meses para trabalhadores do setor privado que utilizem o modal.
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A medida está descrita no artigo 6º, alínea h, da nova lei. Neste trecho, está previsto o descanso como benefício facultativo. Porém, para tirar a folga, o empregado deve comprovar o uso regular da bicicleta para ir e voltar do local de trabalho.
Portanto, a norma visa estimular meios de transporte sustentáveis e saudáveis, como alternativa ao transporte motorizado. Além disso, a medida integra um conjunto de iniciativas voltadas à valorização do trabalho decente e à promoção de hábitos mais saudáveis nas cidades.
Reforma trabalhista na Colômbia
Aliás, a reforma estabelece o contrato de trabalho por tempo indeterminado como regra geral. O texto também prevê jornada limitada a 42 horas semanais e amplia o valor da sobretaxa para trabalho aos domingos e feriados, que será de 100% até 2027.
Também regulamenta a atuação dos trabalhadores de plataformas digitais, define novos critérios para vínculos formais no trabalho rural e doméstico. A reforma cria subsídios temporários para a contratação de jovens, mulheres e pessoas com mais de 50 anos.
Com mais de 23 milhões de trabalhadores no país, a reforma é apontada como uma das mais significativas dos últimos anos. Com isso, o impacto será direto nas relações entre empregados, empregadores e plataformas. A expectativa do governo colombiano é que a nova legislação reduza desigualdades, fortaleça direitos e promova inclusão no mercado formal, contribuindo para uma economia mais justa e resiliente.
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