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Roubo e furto de motos cresceram 11,6% em São Paulo em 2021

Por: Redação . 29/03/2022
Meios de Transporte

Roubo e furto de motos cresceram 11,6% em São Paulo em 2021

A cada 16 minutos, uma moto foi roubada ou furtada no ano passado no Estado. Capital paulista lidera ranking das cidades mais perigosas, seguida por Santos, Campinas, Osasco, Guarulhos

2 minutos, 57 segundos de leitura

29/03/2022

Por: Redação

bolsão de motos
Furtos em estacionamentos públicos, os bolsões de moto, aumentaram 81% no ano passado. Foto: M.Maranhão/Infomoto

No ano passado, a cada 16 minutos uma moto foi roubada ou furtada no Estado de São Paulo. Ao todo foram registradas 33.394 ocorrências envolvendo motocicletas em 2021, segundo o Boletim Econômico Tracker-FECAP, que analisou dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Os furtos cresceram 26,91% na comparação com o ano anterior, já os roubos de motos apresentaram queda de 6,35%.

“O comércio ilegal de peças usadas movimenta diretamente a prática de roubo e furto de veículos. Com o envelhecimento da frota de motocicletas, é natural a necessidade de reposição de peças, porém devido aos preços elevados, muitos recorrem a este ‘mercado paralelo’, fomentando assim o setor e contribuindo para o aumento do número de delitos”, analisa o coordenador do Centro de Operações do Grupo Tracker, Vitor Correa.

De acordo com o Departamento de Pesquisas em Economia do Crime da FECAP, houve mudança no comportamento dos criminosos durante a pandemia, com o aumento de delitos em locais de acesso restrito. Por isso, mesmo que sua moto fique na garagem, é fundamental fazer um seguro ou instalar um rastreador para proteger sua moto dos criminosos.

“Entre 2019 e 2021 é possível observar uma mudança significativa de alguns dos principais locais de furtos. Por exemplo, o número de ocorrências em ‘Garagem/Abrigo de Residência’, em 2019, correspondia a 162 furtos. Em 2021, saltou para 815, um crescimento de 403,09%. Os ‘Estacionamentos Públicos’ também apresentaram um aumento significativo de 81,87%”, afirma o coordenador do Departamento, Erivaldo Costa Vieira. 

No ano passado, os roubos aconteceram de forma bem dividida entre os dias da semana, com leve destaque para as ocorrências nas sextas-feiras (15,50%). Os furtos, por sua vez, apresentaram comportamento um pouco diferente, com maior concentração de eventos no ‘meio’ da semana – destaque para as terças (17,19%), quartas (17,59%) e quintas (17,93%).

Marcas e modelos mais visados

As marcas e modelos mais cobiçados pelos bandidos praticamente reproduzem o ranking de venda de motos. Líder de mercado, a Honda foi a marca com o maior número de motos furtadas ou roubadas no ano passado.

Das 20.532 motos furtadas em 2021, 72,86% (14.960) foram da marca Honda, o que representa um aumento de 32,30% em comparação a 2020. Em seguida vem a Yamaha, com 13,61% dos furtos. As outras marcas representaram 13,53% das motos furtadas no estado.

Honda CG 160 Fan é modelo mais roubado e furtado no ano passado. Foto: Divulgação/Honda

No caso dos roubos de motos, o comportamento é semelhante, com concentração por parte de modelos Honda. Das 12.862 motos roubadas, em 2021, 56,95% foram desta montadora, enquanto 17,93% eram motos Yamaha.

Entre os cinco modelos mais furtados e roubados no ano passado, todos são da marca Honda, refletindo também as motos mais vendidas no país. A Honda CG 160 Fan, versão mais vendida do modelo, lidera tanto o furto (1.821) quanto o roubo (1.034). Na sequência de ambos os rankings aparece a Titan, versão topo de linha da CG 160.

Cidades mais perigosas

A capital paulista lidera o ranking das cidades mais perigosas, com aumento de 33,69% nos furtos em 2021, na comparação com o ano anterior. Santos se manteve na segunda colocação e também apresentou alta de 40,48% nessa modalidade de crime. Campinas subiu da quarta para a terceira colocação.

No caso dos roubos de motos, São Paulo, Campinas e Guarulhos foram as três cidades que apresentaram o maior número de ocorrências nos dois últimos anos. Porém, o município de São Paulo registrou queda de 8,53%; enquanto Campinas e Guarulhos tiveram altas de 18,94% e 4,21%, respectivamente.

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